Você sabia que existem várias bactérias que vivem dentro do nosso trato gastrointestinal e ajudam o nosso organismo a funcionar de maneira adequada? No entanto, algumas bactérias podem prejudicar as funções dos órgãos digestivos, como é o caso da Helicobacter pylori.
No artigo a seguir, vamos falar um pouco mais sobre o assunto. Continue nos acompanhando para entender como ela ocorre e se existem sintomas!
Helicobacter pylori ou H.pylori é uma bactéria comum que se desenvolve no trato digestivo e acomete o revestimento estomacal. Muitas vezes, ela passa despercebida pelo organismo, mas também pode ser prejudicial e provocar complicações.
Embora as causas não sejam completamente esclarecidas, a H.pylori pode ser transmitida através do contato com a saliva, fezes, alimentos e água que estejam contaminados.
O maior exemplo de contaminação é quando um indivíduo não lavou bem as mãos após usar o banheiro e logo segurou a mão de outra pessoa. Por isso, de acordo com as estatísticas, regiões que apresentam um saneamento básico precário têm chances maiores de fazer circular a bactéria.
Em grande parte das pessoas, a H.pylori pode passar despercebida, ou seja, ela é assintomática. Porém, com o passar do tempo, e algumas bactérias mais agressivas, pode ocorrer a inflamação da mucosa intestinal e estomacal, fazendo com que alguns sintomas apareçam, como:
Quando a H. pylori gera um estágio mais avançado de inflamação, podem ocorrer úlceras no estômago. Neste caso, podem iniciar outros sintomas:
E caso não receba o tratamento adequado, algumas bactérias podem gerar uma inflamação tão importante que, em pessoas suscetíveis, pode ocorrer o câncer de estômago. Mesmo não sendo tão comum, existem alguns sinais que indicam essa condição, como: dor, anemia, saciedade após alimentação, vômitos, náuseas e perda de peso.
O diagnóstico de H. pylori pode ser obtido de diferentes maneiras, através de diversas técnicas. Mas antes, o médico realiza uma avaliação do histórico de saúde do paciente, bem como os sintomas, entre outros fatores.
O próximo passo é o exame físico, pressionando determinados pontos da barriga para verificar se existe inchaço, dor ou sensibilidade. Nesse passo, o médico procura sinais e sintomas de outras doenças. Além disso, são recomendadas algumas outras técnicas, dentre as quais podemos destacar:
Consiste na análise de uma amostra de fezes do paciente, verificando a possível presença de anticorpos contra bactérias.
Esse exame envolve a ingestão de uma substância conhecida como ureia. Em seguida, o paciente deve expirar em um dispositivo que, caso exista H. pylori, transformará a ureia ingerida em dióxido de carbono.
A endoscopia digestiva alta trata-se da introdução de um tubo fino e maleável, o endoscópio. No estômago, esse aparelho permite a coleta de amostra da mucosa intestinal para avaliar a presença da bactéria ou de seus metabólitos.
Em geral, o tratamento é indicado com base no quadro do paciente, sendo feito por meio de medicamentos antibióticos que podem ajudar a eliminar a bactéria.
É fundamental que a medicação seja utilizada pelo tempo exato prescrito pelo médico, evitando a resistência dos microrganismos.
Vale lembrar que o tratamento não é indicado para todos, pois é direcionado apenas aos pacientes que apresentam chances de complicações ou para aqueles que já estão vivenciando alguma consequência da bactéria.
Para amenizar os riscos de contaminação, é necessário lavar bem as mãos com água e sabão, antes de comer e após usar o banheiro. Beber e cozinhar alimentos em água filtrada além de evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal.
Esclarecemos suas dúvidas com o conteúdo? Comente abaixo e compartilhe essa informação!
Desenvolvido por Surya Marketing Médico.