Existem cinco coisas que preocupam o cirurgião após um transplante. Confira!
A primeira pergunta que o cirurgião faz: o órgão está funcionando? Isso porque existe um pequeno risco do órgão não estar funcionando de forma transitória ou permanente. O bom é que dá para administrar.
Em casos em que o órgão não está funcionando temporariamente, mas depois passa a funcionar, pode não causar complicações. Porém, quando o órgão não funciona permanentemente, o paciente volta para a fila de transplante e é colocado como prioridade a ganhar um novo órgão, se tornando o primeiro da fila.
A hidráulica do fígado precisa estar funcionando de forma adequada, tanto o fluxo pela artéria e pela veia, quanto o fluxo da veia que tira o sangue do fígado. Entre esses três casos, a artéria é a principal e deve estar funcionando plenamente.
Caso aconteça alguma coisa com as hidráulicas e o fluxo não venha fluir da forma adequada, o paciente acaba tendo uma disfunção do fígado no pós-transplante e isso é bastante preocupante, mas pode ser tratada.
A terceira coisa que preocupa são as infecções. Geralmente, os pacientes com cirrose já possuem deficiência na imunidade, o que eleva o risco de quadros infecciosos mais elevados.
Quando o paciente já realizou o transplante, está imunodeprimido porque recebeu um órgão adequado e está tomando medicações para evitar a rejeição, as infecções são ainda mais graves.
A bile é produzida no sangue através do metabolismo das hemácias e depois levada para o fígado e eliminada pelo canal da bile. Para isso, o canal da bile precisa estar funcionando porque se tiver uma obstrução parcial ou total, poderá acarretar em complicações para o fígado.
Essa complicação é bastante comum no pós-transplante de fígado, acometendo 1 a cada 5 pacientes transplantados. O bom é que existe tratamento.
É muito importante ficar em cima do paciente no pós-operatório.
No centro de transplante da Clínica Hepatogastro, além do médico plantonista, fica também um cirurgião para acompanhar o paciente transplantado. Eles avaliam de momento em momento o funcionamento do fígado, seja colhendo exames de sangue, observando os sinais vitais e analisando a quantidade de xixi.
Após ter certeza que o paciente está bem, o cirurgião poderá ir para a casa.
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