A H. pylori é uma bactéria que se instala no estômago e provoca sintomas como dor e desconforto abdominal. Seu diagnóstico pode ser feito por exames de fezes, teste respiratório e endoscopia, e o tratamento, à base de antibióticos e inibidores de bomba de próton.
A H. pylori, ou Helicobacter pylori, é a principal causadora de gastrite e úlceras gástricas. Essa bactéria se instala na mucosa superficial do estômago desencadeando um processo inflamatório. Isso se dá porque ela produz amônia para se proteger contra a acidez estomacal e penetrar a camada da mucosa.
Por isso, sua presença no estômago provoca as complicações que citamos, podendo ser em todo o órgão ou apenas na parte inferior dele. De toda forma, a H. pylori pode aumentar o risco de desenvolver câncer de estômago.
A boa notícia é que ela pode ser diagnosticada e tratada. Nós preparamos este artigo para que você saiba como isso é feito. Continue lendo e veja:
O especialista pode solicitar, por exemplo, um teste de antígeno fecal (coleta de fezes), que identifica a presença da bactéria na amostra colhida. Existe também um exame de sorologia (sangue) e um teste respiratório (onde se sopra em um saco plástico), para verificar a presença de carbono dióxido nas amostras expiratórias.
Outras técnicas também muito eficientes para fazer o diagnóstico da H. pylori são os exames endoscópicos, que permite visualizar todo o estômago e, se necessário, fazer uma biópsia; e o teste de uréase, que também faz análise de pequenos fragmentos da mucosa gástrica.
A infecção por H. pylori é bastante comum, e o risco de contrair essa bactéria aumenta conforme a idade avança. A estimativa é de que até os 60 anos de idade 50% das pessoas serão infectadas por essa bactéria.
O maior problema é que ela libera amônia para conseguir sobreviver ao ambiente ácido que é o estômago. Essa mesma substância provoca lesões na mucosa dele, com isso, se manifestam processos inflamatórios, levando a quadros de gastrite e úlcera péptica.
A H. pylori provoca as gastrites crônicas, e por causa das lesões estomacais, aumenta o risco de desenvolver câncer de estômago em longo prazo. Tudo isso porque essa bactéria provoca uma elevação na produção do ácido gástrico, afetando as defesas naturais da mucosa estomacal.
Uma vez diagnosticada a presença da H. pylori no estômago, o tratamento mais comumente adotado é o medicamentoso. São administradas substâncias antibióticas junto com inibidores da bomba de prótons, como:
O objetivo é conter a infecção eliminando a bactéria, ao mesmo tempo, controlar a produção do ácido estomacal para possibilitar a cicatrização das feridas que foram abertas, reduzindo o processo inflamatório.
O tratamento da H. pylori desencadeia efeitos colaterais ligados aos medicamentos administrados, podendo provocar desconfortos como:
Tudo isso depende da sensibilidade do organismo da pessoa, bem como dos efeitos provocados pelas substâncias que foram adotadas para o tratamento.
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