A cirurgia robótica de hepatectomia é o procedimento realizado para tratar doenças do fígado utilizando uma plataforma robotizada, o que torna o tratamento menos invasivo e mais seguro para o paciente, favorecendo o pós-operatório.
O tratamento de tumores, nódulos e doenças hepáticas também é realizado por meio de cirurgia. Agora, com a vantagem de um método mais moderno e menos invasivo, que permite uma recuperação rápida: a cirurgia robótica hepatectomia.
Nesse procedimento o cirurgião opera uma plataforma robótica para trabalhar a região a ser operada, por isso, não há necessidade de fazer grandes cortes no abdômen. É uma técnica com menos riscos e que permite um retorno mais rápido à rotina.
Neste artigo falaremos um pouco mais sobre como funciona a hepatectomia robótica, para que você conheça as vantagens e benefícios que essa técnica cirúrgica oferece para o profissional e seu paciente. Continue lendo!
A hepatectomia é um procedimento cirúrgico realizado com o objetivo de tratar doenças do fígado. Ela é indicada para os casos de tumores primários, metástases hepáticas, nódulos e outras doenças que atingem esse órgão.
É realizada com o intuito de retirar as neoplasias bem como porções doenças do fígado. O método antes mais utilizado para isso era a técnica aberta. Nesse caso, havia necessidade de fazer uma incisão na porção superior do abdômen.
Embora seja uma técnica que tem a sua eficácia, esse procedimento é muito mais complexo e a sua recuperação é demorada, além de oferecer maiores riscos para o paciente. Tudo isso quando comparado com a cirurgia robótica de hepatectomia.
Esse método não exige uma grande incisão, uma vez que o cirurgião não trabalhará de forma direta o órgão. Ele opera uma plataforma robótica comandando instrumentos com tecnologia de ponta, sendo esses instrumentais que terão contato com o paciente.
Para realização da cirurgia robótica, a preparação do paciente é a mesma, o que muda é a forma como a hepatectomia será realizada. Conforme explicamos, o cirurgião não trabalhará diretamente os tecidos do paciente.
Uma vez que tudo está preparado, ao lado do paciente é posicionado o equipamento contendo os instrumentos que serão utilizados e também uma câmera. Ela transmitirá as imagens para a plataforma que o cirurgião estará operando.
Ele se mantém nesse console, tem uma visão ampliada da estrutura que está trabalhando e envia os comandos para o equipamento utilizando os controles dessa mesa. Assim, tem o suporte da tecnologia para guiar os movimentos que serão realizados.
Todos os equipamentos são programados para realização da cirurgia de hepatectomia, portanto, o cirurgião pode definir a maneira como os instrumentos devem se comportar. Isso minimiza as chances de lesões em estruturas saudáveis, limitando o trabalho somente à área que de fato precisa ser operada.
Toda essa tecnologia também ajuda a controlar as movimentações e a pressão exercida, o que permite ao cirurgião realizar movimentos muito mais precisos e delicados, além de trabalhar em uma área pequena, com incisões muito menores, já que não precisa observar a olho nu o local operado.
Como você viu, o primeiro grande diferencial da cirurgia robótica hepatectomia para o método convencional aberto é justamente a incisão menor. O cirurgião trabalha com mais precisão, tem uma melhor visualização das estruturas e realiza movimentos mais suaves.
Por tudo isso, consegue minimizar os riscos cirúrgicos, os traumas na área operada bem como a necessidade de fazer uma transfusão sanguínea. Essa menor invasividade torna no pós-operatório mais tranquilo e curto, possibilitando um retorno à rotina normal em menos tempo.
Por meio da técnica robótica, é possível realizar diferentes variações da hepatectomia, como explicamos, sendo indicada tanto para tumores primários do fígado quanto para as metástases. Também é possível realizar as hepatectomia parciais, seja de lóbulo lobos inteiros ou segmentos menores. Por isso, têm diferentes indicações para quadros clínicos diversos.
A cirurgia robótica hepatectomia é um grande avanço da Medicina que beneficia amplamente o paciente, por realizar um procedimento muito mais seguro e menos invasivo. Para o profissional, há o conforto nas operações, que costumam ser demoradas e muito complexas, um menor desgaste para ele e a maior precisão no tratamento, aumentando a qualidade dos seus atendimentos.
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