O refluxo é um problema digestivo que atinge milhões de pessoas e pode causar sintomas incômodos e persistentes. Felizmente, existem diversas formas de controle, desde hábitos alimentares até cirurgia. Com o tratamento certo, muitos pacientes conseguem alívio duradouro. Entenda mais sobre esse assunto!
O refluxo gastroesofágico é uma condição comum em que o conteúdo do estômago retorna ao esôfago, causando sintomas como azia, queimação e desconforto torácico.
Estima-se que cerca de 20% da população adulta sofra com refluxo de forma recorrente. Essa doença pode afetar significativamente a qualidade de vida e, se não tratada adequadamente, causar complicações como esofagite e até alterações pré-cancerígenas.
Neste artigo, abordaremos o que causa o refluxo gastroesofágico e como ele se manifesta, os tratamentos clínicos com foco em mudanças no estilo de vida e medicamentos, e quando a cirurgia é indicada e quais são seus resultados. Leia até o final e saiba mais!
O refluxo gastroesofágico ocorre quando o conteúdo ácido do estômago volta para o esôfago, o que acontece devido à disfunção do esfíncter esofágico inferior, que normalmente impede esse retorno.
Quando esse mecanismo falha, os ácidos gástricos entram em contato com o revestimento do esôfago, causando irritação.
Além dos sintomas típicos, o refluxo pode causar manifestações atípicas, como crises de asma, erosão dentária e distúrbios do sono.
A intensidade e frequência dos sintomas variam de pessoa para pessoa, e em casos mais graves pode haver lesões no esôfago (esofagite), o que requer avaliação médica cuidadosa.
O diagnóstico é feito principalmente com base nos sintomas, mas exames como endoscopia e pHmetria podem ser solicitados para confirmar o quadro.
A base do tratamento clínico do refluxo gastroesofágico envolve mudanças no estilo de vida associadas ao uso de medicamentos. Essas abordagens têm alta taxa de sucesso, especialmente nos casos leves a moderados.
Esses tratamentos devem ser sempre orientados por um médico, que avaliará a duração e a necessidade de acompanhamento.
Muitos pacientes têm melhora significativa com essas medidas, mas é fundamental manter a disciplina nos hábitos para que os sintomas não retornem. Quando o controle clínico não é eficaz, outras opções, como a cirurgia, devem ser consideradas.
A cirurgia para refluxo, conhecida como fundoplicatura, é indicada principalmente nos casos em que o tratamento clínico não resolve os sintomas ou quando o paciente não deseja seguir tratamento medicamentoso prolongado.
Também é recomendada para pessoas com complicações, como esofagite grave, estenose esofágica ou alterações celulares no esôfago (esôfago de Barrett).
A fundoplicatura consiste em envolver a parte superior do estômago ao redor do esôfago inferior, reforçando o esfíncter esofágico e impedindo o refluxo. Pode ser realizada por videolaparoscopia, o que reduz o tempo de internação e recuperação.
A recuperação geralmente é rápida, com retorno às atividades em cerca de 2 a 3 semanas. Em alguns casos, o paciente pode apresentar dificuldade para engolir nas primeiras semanas, o que tende a melhorar com o tempo.
Embora eficaz, a cirurgia não é indicada para todos os casos. Por isso, uma avaliação criteriosa deve ser feita, considerando a gravidade do refluxo, resposta ao tratamento clínico e preferências do paciente.
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