Colite ulcerativa é uma condição inflamatória que acomete a mucosa do intestino grosso (reto e cólon) podendo ser acompanhada por úlcera no cólon. Mas o que pode causar essa doença? Quais os sintomas e como tratar?
Se você foi diagnosticado com colite ulcerativa, explicaremos mais detalhes no artigo de hoje. Acompanhe a seguir!
Não existe uma causa exata para o desenvolvimento da colite ulcerativa. Acreditavam que havia a possibilidade de o estresse e a dieta estarem relacionados com a doença, porém, atualmente, sabe-se que são apenas agravantes e não necessariamente a causa.
Desta forma, o distúrbio do sistema imunológico, isto é, a resposta anormal imunológica que faz com que ele afete as células do organismo, pode ser considerado como uma das possíveis causas do problema.
Um dos sintomas mais aparentes e comuns é a perda de sangue pelo ânus, além de outros sinais como:
Geralmente, esses são indícios de casos mais graves da doença. Quando em sua fase aguda, o indivíduo também pode apresentar febre, perda de peso, anemia, dor articular e outras complicações, como por exemplo, perfuração no intestino.
Uma das formas de diagnosticar a doença é via endoscópica, com a introdução de um tubo no reto que permite a visualização do local para confirmar a presença da colite, pelo exame chamado retosigmoidoscopia.
Também é importante para o diagnóstico a colonoscopia, exame que verifica a região do intestino grosso e sua junção ao intestino delgado.
Por sua vez, os exames de sangue podem ajudar a detectar outras condições associadas à colite ulcerativa, como anemia, deficiência de ferro e carência de albumina, que é uma proteína que se perde devido à ferida no intestino e produção de muco em excesso.
Não há um tratamento que possa curar efetivamente a doença, mas é possível amenizar os sintomas e induzir a remissão dos mesmos. Isso é feito por meio de medicamentos indicados de acordo com o grau de colite ulcerativa do paciente.
Vale lembrar que o tratamento dependerá da extensão da doença, bem como da gravidade de crises anteriores, se algum tratamento efetuado surtiu efeito e o tempo de remissão.
O paciente também é encorajado a realizar determinadas mudanças em sua dieta, com o objetivo de proteger o intestino. Assim sendo, devem ser evitados alimentos como: leite, temperos picantes, fermentados como vinho ou cerveja, fritura, entre outros.
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