Pólipos na vesícula são lesões que nascem e se desenvolvem na parede interna da vesícula biliar, sendo o resultado de processos inflamatórios, alterações das camadas da parede, glândulas ou do excesso de colesterol.
Preparamos esse artigo para que você entenda melhor sobre essa condição e saiba como funciona o tratamento. Acompanhe mais detalhes a seguir!
Como dissemos, os pólipos na vesícula podem surgir pelo excesso de colesterol ou processos inflamatórios. Cerca de 95% dos casos de pólipos têm origem benigna, dos quais a maioria são pseudopólipos de colesterol ou adenomas.
Quando a lesão apresenta tamanho menor que 10 mm, ela pode ser acompanhada pelos médicos até alcançar estabilidade. Mas, também existem chances de os pólipos serem malignos, principalmente aqueles que possuem mais de 1 cm. O pólipo maligno é o câncer de vesícula, mais comumente o tipo adenocarcinoma
É possível dizer que os pólipos na vesícula não apresentam sintomas. Em caso de sintomas, outras causas devem ser investigadas.
Muitas vezes, os pólipos são diagnosticados a partir de exames de rotina ou exames realizados para o tratamento de outras enfermidades, como pedra na vesícula, gastrite ou refluxo gastroesofagico.
Sintomas de alarme podem surgir e, nesse caso, devemos excluir neoplasias.
Primeiramente, são indicados alguns exames mais precisos antes do paciente iniciar o tratamento. Quando o pólipo apresenta menos de 0,5 centímetros, sem a presença de sintomas e não possui relação com cálculos na vesícula, pode ser indicado apenas um acompanhamento clínico e laboratorial.
Pode ser que, após a avaliação médica, seja detectado o aumento do pólipo de maneira progressiva, com sintomas incômodos e até mesmo fatores associados à obesidade e diabetes. Presença de cálculos e vesícula em porcelana também são fatores de risco importantes. Assim sendo, é indicada a realização de cirurgia para a remoção da vesícula biliar.
O procedimento é chamado de colecistectomia e feito por meio de viodelaparoscopia ou cirurgia Robótica. Geralmente, a cirurgia é feita quando o pólipo apresenta tamanho maior que 0,5 ou 1 cm e tem como objetivo evitar que ele, na verdade, seja uma doença mais grave, como um câncer biliar. Também é indicada em casos de dúvida diagnóstica e obrigatoriamente em lesões maiores de 1 cm.
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