Quando o fígado desenvolve alguma complicação, ela deve ser tratada rapidamente. Muitas vezes, a melhor e mais indicada forma de tratamento é por meio de cirurgia, a qual chamamos de hepatectomia.
Explicaremos mais detalhes no artigo a seguir. Continue nos acompanhando para mais informações!
A hepatectomia, conhecida também como ressecção hepática, é a cirurgia de retirada parcial ou da totalidade do fígado.
O procedimento pode ser realizado através da técnica aberta ou convencional, com incisões na parte superior do abdômen do paciente. E também pode ser feito por meio de vídeo laparoscopia, através de uma micro câmera introduzida em uma pequena incisão.
Por mais que o objetivo da hepatectomia seja a remoção do fígado, a cirurgia apresenta diferentes tipos, a depender da porção e volume a serem removidos.
Podemos então classificar a cirurgia como segmentectomia, onde apenas um segmento do fígado é removido, hepatectomia direita ou esquerda, com a remoção de dois segmentos do órgão, e trisegmentectomia, quando é retirado um dos lobos e a metade do lobo contralateral são removidos.
Também podemos destacar a hepatectomia total, realizada em casos de transplante, ou seja, quando é necessário remover o órgão em sua totalidade para que seja substituído.
Vale ressaltar que o tipo de cirurgia indicada dependerá da gravidade e situação da região afetada.
A cirurgia, em geral, é indicada para o tratamento de tumores de fígado primários ou metástases hepáticas. Pode também ser uma alternativa para tratar cálculos biliares intra-hepáticos.
O procedimento só é feito se o paciente estiver em bom estado de saúde, de maneira que o tumor possa ser removido e uma parte saudável permaneça.
A maioria dos casos de câncer de fígado impedem que o órgão seja completamente removido, pois muitas vezes a doença já se disseminou para outras regiões ou o tumor apresenta um tamanho maior.
Quando o paciente apresenta cirrose, mesmo que seja removida apenas uma pequena quantidade de tecido hepático, o fígado remanescente pode ser impedido de realizar suas funções normalmente.
Desta forma, então, pacientes com essa doença só podem realizar a cirurgia caso o tumor for pequeno e a pequena quantidade de função hepática possa ser mantida, sem que sua saúde seja comprometida.
O mais comum é que o paciente permaneça na UTI para evitar complicações como sangramentos ou problemas com a função hepática. A dieta via oral poderá ser liberada assim que o paciente estiver estável e com boa condição clínica, o que pode acontecer no mesmo dia da cirurgia para alguns pacientes. A equipe médica deverá acompanhar a evolução do quadro do paciente até que possa receber alta.
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