A Esteatose hepática é uma condição caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado, sendo um problema muito comum e que pode evoluir para quadros mais graves.
Mas, o que pode causar esse tipo de problema? Esse é o assunto deste artigo que preparamos. Continue conosco para entender!
A gordura acumulada provoca prejuízos, principalmente ao fígado, que sofre com a esteatose hepática, um distúrbio que se desenvolve aos poucos e prejudica o funcionamento do órgão, causando lesões silenciosas.
O fígado possui a capacidade de regeneração e acaba se recuperando das lesões. No entanto, a inflamação crônica leva a fibrose do órgão, durante o processo de cicatrização não são produzidas células hepáticas, mas cicatrizes, que não conseguem desempenhar as mesmas funções de uma célula saudável.
Isso faz com que o fígado não consiga filtrar algumas substâncias da maneira adequada.
Geralmente, a gordura no fígado se acumula por dois motivos: o consumo de bebidas alcoólicas em excesso e o estilo de vida e hábitos inadequados, como por exemplo, sedentarismo, má alimentação, excesso de consumo de carboidratos e obesidade.
E além desses, existem alguns outros fatores que também podem contribuir para o desenvolvimento de esteatose hepática, sendo eles:
Podemos ressaltar ainda que a esteatose hepática é classificada em três graus, sendo o grau 1 um pouco mais leve, o grau 2 que ocorre moderadamente e o grau 3 que apresenta gravidade.
Como dissemos, a esteatose não apresenta sintomas inicialmente e por conta disso, muitas vezes, o indivíduo é diagnosticado incidentalmente ao realizar outros exames de imagem.
Alguns sintomas podem estar presentes, como por exemplo, sensação de cansaço, vômito, dor de cabeça, enjoo, pele e olhos amarelados e inchaço abdominal.
Em geral, esses sintomas ficam evidentes apenas quando a doença já está em um grau avançado.
Uma vez que as causas são muitas, o tratamento deve ser individualizado e pode variar de acordo com a gravidade e necessidade de cada paciente.
A obesidade e o sedentarismo são grandes causadores da esteatose hepática. Por isso, a nova rotina deve incluir a prática de exercícios físicos com regularidade, visando eliminar as calorias extras e controlar as taxas de colesterol.
É importante lembrar que os exercícios devem ser praticados na medida certa, pois quando realizados em excesso, acabam não promovendo o efeito adequado. O ideal é que essa prática seja acompanhada por profissionais de educação física, após a liberação médica.
A perda de peso também é considerada uma medida muito importante e seu tratamento pode variar desde mudanças de hábitos de vida e alimentares, uso de medicações e até cirurgias. Para pessoas com obesidade mórbida, a cirurgia bariátrica pode ser a melhor opção.
A dieta hipocalórica, ou seja, sem fritura, gordura e doces, rica em legumes, frutas, carnes magras e verduras é o alicerce para o início de toda essa mudança. Os alimentos industrializados devem ser evitados.
Para finalizar, podemos dizer que não existem ainda medicamentos específicos que possam ajudar na redução da gordura e proteção do fígado contra essa condição. Por isso, é fundamental o acompanhamento de uma equipe especializada e multidisciplinar.
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