A esteatose hepática, também conhecida como gordura no fígado, é uma condição silenciosa que pode evoluir para complicações graves, como cirrose, se não for tratada adequadamente.
Neste texto, exploramos as causas, sintomas e a importância do diagnóstico precoce, além de abordar os principais tratamentos e mudanças no estilo de vida que podem ajudar a controlar a doença. Confira!
A gordura no fígado, também conhecida como esteatose hepática ou esteato-hepatite não alcoólica, é uma condição caracterizada pelo acúmulo de tecido adiposo entre as células do fígado. Essa situação gera uma inflamação no tecido hepático, que também é causada pela própria condição. Sempre que há uma inflamação crônica no fígado, ela pode estar relacionada à esteatose.
Essa é uma doença metabólica que, frequentemente, está associada a outras condições, como diabetes, obesidade e outras doenças que promovem inflamação no fígado. Apesar da gravidade, a esteatose hepática não costuma apresentar sintomas a curto prazo. É comum que pacientes relatem sintomas como amargor na boca ou dor no estômago, mas esses sintomas geralmente não estão relacionados à esteatose.
Embora não cause sintomas imediatos, é essencial investigar e monitorar a esteatose hepática. A longo prazo, essa inflamação pode levar ao desenvolvimento de fibrose no fígado, em que o tecido hepático vai cicatrizando das feridas. Essa fibrose pode progredir para cirrose, uma condição séria que ocorre quando há perda significativa da função hepática.
Pessoas diagnosticadas com esteatose grau 1 podem, ao longo do tempo, progredir para graus mais avançados (grau 2, grau 3), desenvolvendo fibrose e, eventualmente, cirrose. Esse processo é silencioso e muitas vezes só é descoberto quando surgem complicações graves, como sangramentos intestinais ou acúmulo de líquido na barriga.
O diagnóstico da esteatose hepática muitas vezes é feito de forma incidental, durante um check-up solicitado por um ginecologista ou gastroenterologista. Após o diagnóstico, o acompanhamento é crucial. Dependendo da gravidade da doença, pode ser necessário realizar exames mais avançados, como o fibro scan, que utiliza ondas de choque para medir o grau de fibrose e o endurecimento do fígado.
Se o grau de inflamação for significativo, o primeiro passo no tratamento costuma ser a adoção de uma dieta com baixo teor de gordura e carboidratos, aliada à prática de exercícios físicos e perda de peso. Em casos mais graves, onde há comprometimento da função hepática, pode ser necessário recorrer a medicamentos.
Alguns medicamentos, como a pioglitazona, usada no tratamento do diabetes, têm mostrado eficácia em reduzir a inflamação hepática. Entretanto, o acompanhamento próximo com um especialista, seja um gastroenterologista ou hepatologista, é essencial para monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.
A esteatose hepática é uma condição séria que, se não for adequadamente tratada, pode evoluir para complicações graves, como a cirrose. A chave para evitar essas complicações é o diagnóstico precoce, mudanças no estilo de vida e acompanhamento contínuo com exames regulares.
Se essas informações foram úteis para você, não se esqueça de curtir e compartilhar!
Desenvolvido por Surya Marketing Médico.