A Cirurgia bariátrica é um procedimento cirúrgico com o objetivo de diminuir a quantidade de alimentos armazenados e calorias absorvidos no estômago e intestino, respectivamente, algo que modifica a digestão realizada naturalmente, fazendo com que o indivíduo tenha uma redução de peso significativa.
Quer entender um pouco mais sobre a cirurgia e saber quando ela é indicada? Acompanhe o artigo que preparamos a seguir!
O tipo de cirurgia bariátrica a ser realizado é decidido entre os médicos e o paciente após avaliação das condições clínicas do indivíduo.
Em geral, o procedimento pode ser realizado de maneira convencional, com uma incisão normal no abdômen ou por via minimamente invasiva, pela com pequenas incisões, seja pela videolaparoscopia ou pela cirurgia robótica. Mas, isso também dependerá do tipo de cirurgia indicado. Existem alguns tipos de bariátrica, sendo eles:
Consiste na inserção de um anel que ficará em volta do estômago. Desta forma, o órgão diminui seu tamanho e o processo digestivo se torna menor. É um método menos invasivo, porém muito pouco utilizado atualmente.
Por sua vez, o Bypass é um método mais elaborado, uma vez que o médico cirurgião faz a separação de uma boa parte do estômago, mantendo um reservatório de apenas 50 mL. Depois, é feita uma ligação do intestino delgado com esse pequeno reservatório gástrico.
Assim, o espaço que antes estava disponível para a comida diminui e o paciente pode perder cerca de 70% do excesso de peso. É um dos métodos mais realizados no Brasil e no mundo, considerada a cirurgia bariátrica padrão.
Um tipo de bariátrica muito realizado nos EUA e Europa. Assim como a banda gástrica, esse procedimento também é menos invasivo e até um pouco mais simples.
Neste caso, somente uma parte do estômago é removida para que a quantidade de alimentos e calorias ingeridas seja reduzida. Costuma ter um resultado bastante satisfatório, uma vez que o paciente chega a perder cerca de 50% do excesso de peso que tinha antes da operação.
Após o procedimento, leva um tempo para que o indivíduo se adapte à sua nova condição, pois não se trata somente de uma cicatrização, o organismo e o metabolismo também precisam se adaptar.
De maneira geral, podemos dizer que essas alterações vão acontecer gradualmente, pois as mudanças na alimentação serão bastante significativas. Então, o paciente precisa seguir as recomendações médicas de pós-operatório para não prejudicar sua recuperação.
Nos primeiros dias, a dieta será líquida e em pequenos volumes. Se o paciente estiver evoluindo, após aproximadamente um mês já podem ser introduzidos os alimentos pastosos e sólidos, gradativamente.
Deve ser mantida uma rotina de consultas médicas para realização de exames e acompanhamento. Podem ser solicitados exames de taxa de glicemia, função renal, níveis de colesterol e vitaminas.
O atendimento psicológico também é fundamental para o paciente, considerando que a obesidade pode ter relação com distúrbios emocionais e diversos gatilhos que os levam a comer mais do que o necessário. Vale lembrar que cada indivíduo reagirá de uma maneira ao tratamento.
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