Fissura anal é caracterizada como uma ferida que surge na pele que reveste a região do ânus, provocando sintomas que, muitas vezes, são confundidos com hemorroidas.
Mas, quais seriam esses sintomas? Sentir dor ao evacuar pode indicar esse tipo de problema? Vamos esclarecer essas dúvidas no artigo a seguir. Acompanhe!
Uma das causas mais comuns da fissura anal é o excesso de força no momento de evacuar, que ocorre devido a fezes endurecidas. Logo, isso leva ao surgimento da lesão. Nesse caso um pequeno corte se abre, sendo doloroso, com coceira no local e com sangramento.
Outro fator que pode provocar a fissura é a frequência com que a pessoa evacua, uma vez que, ao evacuar várias vezes ao dia, a tendência de desenvolver o problema é maior. Também podemos destacar como possíveis causas:
A fissura anal pode ser classificada em dois tipos, sendo aguda ou crônica. A forma aguda é definida como o surgimento da ferida após trauma na região, conforme dissemos, como evacuar e ter as fezes endurecidas.
Por sua vez, a crônica, é quando não ocorre a cicatrização da fissura. Isso significa que ela ainda pode ressurgir diversas vezes, aparecendo plicomas (aumento da pele que recobre o ânus) e com os mesmo sintomas da fissura aguda.
O sintoma característico de fissura anal é justamente a dor intensa ao evacuar, podendo se estender por várias horas.
Um outro sintoma comum é o sangramento, geralmente aquele vermelho bem vivo e o indivíduo pode também sentir ardor ao se sentar.
Também é bastante comum, a coceira local, que perdura durante todo o dia, gerando bastante desconforto e por muitas vezes, se confundindo com parasitoses.
Em geral, o diagnóstico é obtido por meio da história clínica do paciente, além da realização de exame físico pelo médico proctologista.
O exame indicado é o exame proctológico, sendo avaliado pela visualização do ânus, onde é verificada a presença da fissura e o toque, que determina se o músculo do ânus é mais forte (hipertônico), que é a principal causa de fissura anal.
A anuscopia, que é um exame onde é utilizado um aparelho específico, é realizada em um segundo momento, após o tratamento inicial da fissura, para avaliar complicações (problemas) relacionados a fissura anal, como infecções locais e o aparecimento de plicomas.
Inicialmente, o indivíduo pode fazer banhos de assento (esses podem ser feitos em bacia com água morna ou no chuveiro, que inclusive é mais fácil) com água morna, até três vezes ao dia, para ajudar na cicatrização, bem como ingerir alimentos com fibra e utilizar pomadas específicas prescritas pelo médico.
Em casos onde a fissura anal é pequena, a cura pode acontecer de maneira espontânea após alguns dias. Porém, ainda assim, é fundamental o tratamento médico para acelerar esse processo, aliviando a dor.
Fissuras que demoram para cicatrizar devem ser avaliadas pelo médico, pois dependendo do caso, pode ser necessária a cirurgia para o tratamento. A cirurgia pode ser realizada de forma convencional aberta ou com laser, tendo diversas técnicas, como fissurectomia (retirada da área de fissura), esfincterotomia (abertura do músculo do ânus para diminuir a força muscular) entre outras.
O exame físico realizado pelo coloproctologista é muito importante para diagnosticar pacientes com fissura anal e diferenciá-los de condições como câncer, hemorroidas e outras doenças no ânus. Esse exame cuidadoso permite ao médico distinguir a fissura anal de outras condições, garantindo um tratamento adequado e eficaz para cada paciente. Então, não deixe de consultá-lo!
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