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Doença Celíaca: o que você precisa saber sobre sintomas, diagnóstico e abordagens de tratamento

Atualizado em: 28/08/2024
Por Equipe Hepatogastro
Sumário

A Doença Celíaca é uma condição autoimune desencadeada pela ingestão de glúten, que causa inflamação e danos ao intestino delgado. Seus sintomas podem variar de problemas gastrointestinais a sintomas extraintestinais como fadiga e anemia. Entenda mais sobre esse assunto lendo o texto abaixo!

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Doença Celíaca: O Que Você Precisa Saber Sobre Sintomas, Diagnóstico E Abordagens De Tratamento 2

A Doença Celíaca é uma desordem autoimune crônica em que a ingestão de glúten provoca danos ao intestino delgado. 

Afetando aproximadamente 1% da população mundial, essa condição é desencadeada pela ingestão de glúten, uma proteína encontrada no trigo, cevada e centeio. 

Neste artigo, abordaremos os sintomas da doença celíaca, os métodos de diagnóstico e as abordagens de tratamento para gerenciar essa condição. Leia até o final e saiba mais!

Sintomas da Doença Celíaca

A Doença Celíaca apresenta uma ampla gama de sintomas que podem variar bastante entre os indivíduos, o que às vezes dificulta o diagnóstico. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Sintomas gastrointestinais: diarreia crônica, dor abdominal, distensão abdominal e vômitos são frequentes. Esses sintomas ocorrem devido à inflamação e danos no revestimento do intestino delgado, o que interfere na absorção de nutrientes.
  • Sintomas extra-intestinais: a Doença Celíaca também pode causar sintomas fora do trato gastrointestinal, como fadiga, anemia, dores articulares e erupções cutâneas, como dermatite herpetiforme. A anemia é frequentemente causada pela má absorção de ferro e outros nutrientes essenciais.
  • Sintomas em crianças: em crianças, os sinais podem incluir atraso no crescimento, baixa estatura e dificuldades no desenvolvimento. Além disso, é comum que crianças com Doença Celíaca apresentem alterações no comportamento, como irritabilidade.

O reconhecimento desses sintomas é crucial para o diagnóstico e a gestão da Doença Celíaca. A variabilidade dos sintomas pode levar a confusões com outras condições, o que reforça a necessidade de uma avaliação médica cuidadosa.

Diagnóstico da Doença Celíaca

O diagnóstico da Doença Celíaca envolve uma combinação de exames clínicos e laboratoriais para confirmar a presença da doença e evitar diagnósticos errôneos. Os principais métodos incluem:

  • Exames de sangue: testes para anticorpos específicos, como anti-transglutaminase (tTG-IgA) e anti-endomísio (EMA), são utilizados para detectar sinais de reação autoimune ao glúten. Níveis elevados desses anticorpos indicam uma possível Doença Celíaca.
  • Biópsia do intestino delgado: a confirmação definitiva da Doença Celíaca é feita por meio de uma biópsia do duodeno, geralmente realizada durante uma endoscopia. A análise histológica do tecido intestinal revela danos característicos, como atrofia das vilosidades intestinais.
  • Genética: embora não seja um teste de diagnóstico definitivo, o exame genético pode ajudar a identificar predisposição genética para a Doença Celíaca. A presença dos genes HLA-DQ2 ou HLA-DQ8 é comum em pessoas com a condição.

É crucial que os testes sejam realizados enquanto o paciente ainda está consumindo glúten para garantir resultados precisos.

Abordagens de tratamento para a Doença Celíaca

O tratamento da Doença Celíaca é centrado na eliminação do glúten da dieta, uma abordagem que alivia os sintomas e promove a cicatrização do intestino. As principais abordagens incluem:

  • Dieta sem glúten: a adesão a uma dieta rigorosa e contínua sem glúten é a base do tratamento da Doença Celíaca. Isso significa evitar alimentos que contenham trigo, cevada, centeio e, em alguns casos, aveia contaminada.
  • Gerenciamento de sintomas e deficiências nutricionais: pacientes podem precisar de suplementos vitamínicos e minerais para corrigir deficiências causadas pela má absorção. 
  • Apoio psicológico e educação: adaptar-se a uma dieta sem glúten pode ser desafiador. O apoio psicológico e a educação nutricional ajudam os pacientes a lidar com a mudança no estilo de vida.

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O seguimento regular com um médico gastroenterologista é crucial para o monitoramento da condição e a adaptação contínua do tratamento. A adesão rigorosa à dieta e o suporte adequado podem ajudar os pacientes a manter uma vida saudável e livre de sintomas.

Equipe Hepatogastro

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