Os sintomas da pancreatite envolvem manifestações como dor abdominal, náuseas, vômitos, inchaço e sensibilidade na barriga. É possível tratar esse processo inflamatório, o que varia dependendo do tipo de pancreatite. Logo, as formas aguda e crônica têm tratamentos diferentes.
O pâncreas é um órgão que faz parte do sistema digestivo. Ele tem diversas funções, e uma delas é liberar enzimas que se unem à bile no intestino para digerir os alimentos. Além disso, faz a liberação de um hormônio muito importante para o equilíbrio da saúde, a insulina.
Como acontece com outros órgãos, o pâncreas também pode ser acometido por inflamações. Esse quadro é denominado de pancreatite, um problema que requer atenção porque faz com que as enzimas pancreáticas comecem a lesionar o próprio pâncreas, além de afetar outros órgãos importantes, como os rins e o coração.
De toda forma, a pancreatite pode ser tratada para evitar complicações. Neste artigo explicamos como o tratamento é feito, além de apresentar os sintomas que ajudam a identificar os quadros de pancreatite. Acompanhe!
Antes de apresentarmos os sintomas da pancreatite é importante ressaltar que essa inflamação tem dois tipos diferentes, a forma aguda e a crônica.
No primeiro caso a inflamação se manifesta de repente como consequência de outros problemas ou determinadas situações. O consumo excessivo de bebidas alcoólicas em um determinado momento (também chamado de libação alcoólica) pode causar pancreatite aguda, assim como cálculos biliares, infecções, tumores, traumas abdominais e até mesmo alguns medicamentos.
A pancreatite crônica é a inflamação que evolui de uma forma gradativa e até mesmo silenciosa. Sua duração é mais longa, aos poucos ela prejudica o funcionamento do pâncreas e ele perde as suas funções. A pancreatite crônica também pode estar relacionada com consumo de bebidas alcoólicas, principalmente quando a ingestão excessiva e prolongada é associada ao uso de tabaco.
Também pode ocorrer por causas menos frequentes, como problemas genéticos, hereditários, obstruções do ducto pancreático e fibrose cística.
Agora que você já conhece os tipos de pancreatite, podemos voltar aos seus principais sintomas. Eles ocorrem quando as enzimas pancreáticas são liberadas no pâncreas e começam a destruir as células desse órgão, no caso da pancreatite aguda teremos:
Já na pancreatite crônica, os principais sintomas são relativos às perdas da função do órgão, assim como da sua fibrose, causados pela inflamação e cicatrização de longa data:
É muito importante ressaltar que a pancreatite do tipo aguda é um problema considerado como grave e que evolui para piora com muita rapidez, causando hemorragias e problemas nos rins, no coração e no pulmão, oferecendo risco de óbito.
Por isso, na presença de sintomas característicos de pancreatite, é essencial procurar ajuda médica o mais rápido possível, para realização do tratamento mais adequado de acordo com aquilo que causou a inflamação.
Para prevenir e tratar de forma efetiva, é importante saber as principais causas desta doença.
Como existem tipos diferentes de pancreatite, as formas de tratamento também variam para cada um deles. Veja a seguir de que maneira a pancreatite crônica e a aguda são tratadas.
A pancreatite aguda deve ser tratada em ambiente hospitalar. Isso porque o paciente precisa permanecer em repouso e observação, recebendo hidratação intravenosa e com início de uma terapia nutricional efetiva o mais precoce possível. Essas medidas são adotadas porque a inflamação deve regredir sozinha e cabe a equipe assistente corrigir e minimizar os danos aos demais sistemas e órgãos.
Em 90% dos casos de pancreatite aguda o pâncreas consegue se recuperar rapidamente. Entretanto, os restantes 10% têm o risco de desenvolver a forma grave do problema, ou seja, com lesões em outros órgãos.
Essas complicações exigem atendimento em unidades de terapia intensiva. Há também o risco de necrose da glândula e, quando isso acontece, o tratamento poderá ser feito por meio de cirurgia para remover o tecido necrosado, geralmente, em último caso.
Diferentemente da pancreatite aguda, a pancreatite crônica é um problema que não tem cura, ou seja, as lesões sofridas pelo pâncreas não podem ser divertidas. Mas é possível adotar medidas para evitar crises e também novas lesões no órgão, assim como a progressão da doença.
Nesse caso, é fundamental que a causa da doença seja estabelecida, pois desta forma o fator agressor pode ser retirado ou suprimido, como suspensão do etilismo e tabagismo.
O recomendado é fazer adequações na alimentação, dando preferência para um cardápio mais natural e evitando as gorduras. Alguns pacientes podem precisar de medicamentos para reposição das enzimas pancreáticas.
Quando o pâncreas já não consegue mais produzir essas enzimas de maneira natural, esses medicamentos ajudam na digestão e na absorção dos nutrientes presentes nos alimentos. Quando o diabetes está associado à inflamação, é preciso fazer um tratamento específico para esse problema, muitas vezes com necessidade de injeções de insulina desde o momento do diagnóstico.
Como você viu, tanto a forma aguda quanto a forma crônica da pancreatite são problemas com tendência a evoluir para quadros graves e complicações severas. Sendo assim, a identificação precoce dos sintomas e o início do tratamento são medidas indispensáveis para proteger a saúde do pâncreas e evitar maiores impactos no organismo.
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