Semelhante à endoscopia, a colonoscopia é um exame que avalia por meio de imagens as paredes internas do intestino grosso, sendo um exame indolor e indicado para a prevenção de doenças que podem acometer o órgão.
Quer entender como funciona o procedimento e qual o seu objetivo? Continue acompanhando o artigo que preparamos a seguir!
Conforme dito, a colonoscopia ou endoscopia digestiva baixa, como também pode ser chamada, é responsável por observar o intestino grosso, assim como o reto e até mesmo, analisar alguns centímetros da parte final do intestino delgado.
Em geral, o procedimento é feito pelo médico gastroenterologista ou endoscopista. O paciente é sedado e as paredes internas, revestidas de mucosa, são filmadas e avaliadas por meio do colonoscópio. Esse é um aparelho flexível e fino que apresenta o formato de um tubo, contém uma luz, uma câmera em sua ponta e um canal, que permite a passagem de pinças para realização de biópsias e procedimentos.
A câmera e a luz são os fatores que auxiliam no registro das imagens internas e as transmitem em uma tela para observação médica.
Vale ressaltar, também, que uma das principais funções da colonoscopia é a prevenção de lesões intestinais, pois ela é fundamental para o rastreio do câncer colorretal, mesmo que o paciente seja assintomático. Além disso, realiza biópsias, retirada de pólipos ou pequenas lesões.
A função da colonoscopia é diagnosticar as enfermidades que podem acometer o intestino grosso ou reto. Na maioria das vezes, o exame é indicado para indivíduos que apresentam sintomas como:
Entre as principais doenças que podem ser diagnosticadas pelo exame estão os pólipos, que podem crescer de maneira anormal no intestino, retocolite ulcerativa, doença de Crohn e câncer colorretal, que é um dos mais comuns e com potencial de cura quando descoberto em fase inicial.
Se não houver um histórico familiar, o exame é recomendado a partir dos 45 anos de idade. E para quem já teve algum familiar com doenças que acometem o intestino, o ideal é que o exame seja realizado dez anos antes da idade do caso índice, geralmente antes dos 40 anos. Em algumas doenças familiares raras, esse rastreio é iniciado ainda na adolescência.
Pode ser indicado também como um método terapêutico, por realizar a cauterização dos vasos sanguíneos que podem apresentar descompressão de volvo intestinal ou sangramento.
Antes de realizar o procedimento, o paciente precisa estar com o cólon totalmente limpo. Isso significa que não deve haver nenhum resíduo de alimentos ou de fezes. Mas, para essa limpeza é necessário uma preparação específica, que deve começar cerca de dois dias antes do exame.
Assim, é indicada uma dieta leve para facilitar a digestão e o paciente deverá ingerir apenas alimentos como: arroz, peixe, ovos cozidos, iogurte sem pedaços de frutas, entre outros.
Além disso, 24 horas antes, deve ser mantida uma dieta líquida evitando a produção de resíduos no intestino. São recomendados laxativos para a limpeza intestinal, seguindo as orientações médicas.
Caso o paciente faça o uso de alguma medicação como AAS, anticoagulantes ou insulina, ele pode ser orientado a suspendê-las (siga as orientações do seu médico). Também é importante que ele leve um acompanhante no dia do exame, uma vez que ficará sonolento logo depois e não será possível dirigir ou trabalhar nesse período.
Lembre-se que é de extrema importância realizar o exame, caso ele seja indicado pelo médico, para a prevenção de doenças que possam gerar complicações maiores.
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