Muitas pessoas têm o hábito de consumir remédios sem uma investigação do seu problema de saúde e sem prescrição médica. O pior é que não faltam casos de quem usa medicações por muito tempo, consumindo-as sempre que sentem algum incômodo.
Infelizmente, essa é uma conduta perigosa e um dos seus possíveis efeitos é uma inflamação no fígado, que recebe o nome de hepatite medicamentosa.
O seu tratamento precisa ser rápido, levando em conta que a hepatite pode se tornar extremamente grave caso não seja reconhecida e tratada adequadamente.
Pode-se resumir a hepatite medicamentosa como um quadro de sobrecarga no fígado e isso tem como causa o uso constante de certos remédios.
É claro que mesmo aqueles que são prescritos por médicos têm a capacidade de causar uma hepatite medicamentosa. No entanto, os especialistas costumam saber quais são as fórmulas que sobrecarregam o fígado com mais facilidade e indicam a dosagem adequada.
Na maioria das vezes, o que acontece é que as pessoas consomem certos remédios mesmo sem o seu médico ter conhecimento porque acham que se trata de algo inofensivo: um medicamento para dor nas costas não seria perigoso, não é?
Porém, a realidade é outra: muitos remédios, dependendo do tempo de uso e da sua composição, podem afetar de forma preocupante a saúde do fígado.
Apesar de uma boa quantidade das pessoas não levar a sério a possibilidade de desenvolver hepatite medicamentosa, é importante dizer que a mortalidade para esses pacientes existe, mas que também há formas de tratar do problema.
Há diversos sinais que indicam se o seu fígado está inflamado em decorrência do uso excessivo de remédios, começando por uma tonalidade amarela na pele, característica dos danos hepáticos.
Quem desenvolve hepatite tóxica também costuma sentir desconforto ou dor abdominal e ela afeta mais o lado direito, debaixo das costelas.
É comum que as pessoas com esse quadro também tenham enjoos e vômitos, além de um tom o preto em sua urina; de fato, alguns pacientes dizem que é uma tonalidade que lembra bastante a Coca-Cola.
Mais alguns sintomas quando se tem hepatite pode ser febre baixa (ao redor de 38 C), coceira generalizada e a mudança na tonalidade das fezes, que passam a ser mais claras.
Vale a pena salientar que muitas pessoas com hepatite medicamentosa acabam reclamando de um mal-estar generalizado.
É preciso que um médico solicite certos exames para dizer que há uma hepatite tóxica em andamento e um dos mais usuais a análise de albumina, de TGO, TGP, níveis de Bilirrubina e de lactato desidrogenase.
Apesar de o hepatologista ser o médico que acompanha a saúde do fígado, não é preciso que ele peça os exames: qualquer clínico geral que suspeite de hepatite medicamentosa pode fazer os primeiros pedidos de exames.
No caso de o fígado estar mesmo inflamado, aí sim será o momento de o hepatologista ficar à frente dos cuidados.
Dependendo de como esteja a condição do paciente com suspeita de hepatite, ele pode ficar internado até que todas as análises laboratoriais sejam realizadas.
Em muitos casos, a melhor medida para reduzir a inflamação no fígado é impedir que a pessoa continue fazendo uso do medicamento.
Porém, nos casos em que se está fazendo um tratamento para alguma condição de saúde, é preciso que o médico responsável pela prescrição a substitua por algo que traga o mesmo resultado.
Infelizmente, há casos nos quais os danos hepáticos são tão extensos que a pessoa precisa de um transplante desse órgão. O médico especialista poderá te orientar qual o melhor caminho a seguir.
Com relação aos incômodos que a hepatite medicamentosa pode causar, como a febre, o ideal é que o médico indique remédios que devolvam o bem-estar e o seu consumo tende a ser interrompido em poucos dias.
A única maneira de impedir que um quadro de hepatite medicamentosa se instale é tomando as medicações apenas quando há prescrição.
Nos casos de remédios que são vendidos livremente, como antitérmicos, é fundamental que seu uso seja controlado e que, no caso de os sintomas não sumirem, procure-se um especialista.
Vale dizer que o consumo por muito tempo deve ser sempre orientado pelo médico.
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