A hérnia inguinal encarcerada é aquela que não sofre redução do seu volume espontaneamente ou quando pressionada. Esse é um quadro que gera preocupação porque o abaulamento se torna constante, com o risco de evoluir para uma hérnia inguinal estrangulada.
A hérnia inguinal é um tipo de hérnia abdominal que se forma na região da virilha. Ela é o resultado do extravasamento de uma pequena porção do intestino pelo canal inguinal, ou mesmo, no caso das mulheres, do ovário e trompa.
Corrigir uma hérnia inguinal é importante porque existe o risco de ela ficar encarcerada e evoluir para um estrangulamento. Essa última condição é bastante preocupante porque pode, inclusive, levar o indivíduo à óbito.
Pensando nisso, preparamos este artigo para que você veja:
A hérnia inguinal é um problema que acomete mais comumente pessoas do sexo masculino, no entanto, também pode acometer as mulheres. É possível ser diagnosticada logo na infância, ou somente depois que o indivíduo estiver adulto.
Essa hérnia resulta de uma pequena falha na hora do fechamento do canal inguinal, que pode se manter aberto ou enfraquecido, possibilitando a entrada de uma porção do intestino, ou mesmo do ovário e da trompa, nas mulheres.
Quando a hérnia inguinal se forma pode ser possível perceber na região da virilha um pequeno abaulamento da pele. Ele é causado pelos tecidos da cavidade abdominal que passaram pelo canal inguinal. Geralmente, a hérnia pode se recolher de forma espontânea conforme a pessoa muda de posição, ou os tecidos voltam para cavidade abdominal quando pressionados com a mão.
Entretanto, existem casos em que não é possível reverter esse abaulamento, e isso é o que caracteriza uma hérnia inguinal encarcerada. Nesse caso, não consegue fazer os tecidos se reposicionarem, e aquele abaulamento se torna constante, muitas vezes provocando dores e outros sintomas.
A diferença da hérnia inguinal encarcerada para aquela que está estrangulada é bem pequena, mas faz toda a diferença para implicar na gravidade do quadro. Isso, porque no primeiro caso, embora a hérnia não recue e provoque alguns sintomas, os tecidos que estão presos ali continuam saudáveis.
Quando ocorre o estrangulamento da hérnia inguinal, esses tecidos que ficaram presos são pressionados e param de receber fluxo sanguíneo, ou ele começa a ser insuficiente para garantir a sua nutrição e oxigenação dos mesmos.
A ausência ou insuficiência de sangue pode levar a uma isquemia ou gangrena, por isso, provoca uma dor muito mais intensa do que do caso da hérnia que está apenas encarcerada. Sendo assim, o estrangulamento se caracteriza como um quadro de emergência.
Como você viu, a hérnia inguinal pode evoluir para complicações, primeiro sendo encarcerada e, em seguida, com o risco de ser estrangulada. Os tecidos, nesse caso, ficam necrosados, oferecendo um risco de vida para a pessoa.
Quando isso acontece, é necessário a realização de uma cirurgia de emergência para corrigir a hérnia. Desta forma, considere tratar a hernia inguinal assim que ela for identificada, para que a intervenção seja mais simples e a recuperação mais tranquila, não oferecendo riscos maiores para sua saúde.
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