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O que é a hérnia inguinal encarcerada? Entenda!

Atualizado em: 30/07/2021
Por Dr. Paolo Salvalaggio
CRM: 143673 | RQE : 58423 - Cirurgia do aparelho digestivo
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A hérnia inguinal encarcerada é aquela que não sofre redução do seu volume espontaneamente ou quando pressionada. Esse é um quadro que gera preocupação porque o abaulamento se torna constante, com o risco de evoluir para uma hérnia inguinal estrangulada.

A Imagem Mostra Uma Foto De Uma Pessoa Deitada Com As Duas Mãos Na Região Da Barriga, Demonstrando Desconforto.
O Que É A Hérnia Inguinal Encarcerada? Entenda! 2

A hérnia inguinal é um tipo de hérnia abdominal que se forma na região da virilha. Ela é o resultado do extravasamento de uma pequena porção do intestino pelo canal inguinal, ou mesmo, no caso das mulheres, do ovário e trompa.

Corrigir uma hérnia inguinal é importante porque existe o risco de ela ficar encarcerada e evoluir para um estrangulamento. Essa última condição é bastante preocupante porque pode, inclusive, levar o indivíduo à óbito.

Pensando nisso, preparamos este artigo para que você veja:

O que é a hérnia inguinal encarcerada

A hérnia inguinal é um problema que acomete mais comumente pessoas do sexo masculino, no entanto, também pode acometer as mulheres. É possível ser diagnosticada logo na infância, ou somente depois que o indivíduo estiver adulto.

Essa hérnia resulta de uma pequena falha na hora do fechamento do canal inguinal, que pode se manter aberto ou enfraquecido, possibilitando a entrada de uma porção do intestino, ou mesmo do ovário e da trompa, nas mulheres.

Quando a hérnia inguinal se forma pode ser possível perceber na região da virilha um pequeno abaulamento da pele. Ele é causado pelos tecidos da cavidade abdominal que passaram pelo canal inguinal. Geralmente, a hérnia pode se recolher de forma espontânea conforme a pessoa muda de posição, ou os tecidos voltam para cavidade abdominal quando pressionados com a mão.

Entretanto, existem casos em que não é possível reverter esse abaulamento, e isso é o que caracteriza uma hérnia inguinal encarcerada. Nesse caso, não consegue fazer os tecidos se reposicionarem, e aquele abaulamento se torna constante, muitas vezes provocando dores e outros sintomas.

Diferença da hérnia encarcerada para a estrangulada

A diferença da hérnia inguinal encarcerada para aquela que está estrangulada é bem pequena, mas faz toda a diferença para implicar na gravidade do quadro. Isso, porque no primeiro caso, embora a hérnia não recue e provoque alguns sintomas, os tecidos que estão presos ali continuam saudáveis.

Quando ocorre o estrangulamento da hérnia inguinal, esses tecidos que ficaram presos são pressionados e param de receber fluxo sanguíneo, ou ele começa a ser insuficiente para garantir a sua nutrição e oxigenação dos mesmos.

A ausência ou insuficiência de sangue pode levar a uma isquemia ou gangrena, por isso, provoca uma dor muito mais intensa do que do caso da hérnia que está apenas encarcerada. Sendo assim, o estrangulamento se caracteriza como um quadro de emergência.

Importância de tratar a hérnia inguinal

Como você viu, a hérnia inguinal pode evoluir para complicações, primeiro sendo encarcerada e, em seguida, com o risco de ser estrangulada. Os tecidos, nesse caso, ficam necrosados, oferecendo um risco de vida para a pessoa.

Quando isso acontece, é necessário a realização de uma cirurgia de emergência para corrigir a hérnia. Desta forma, considere tratar a hernia inguinal assim que ela for identificada, para que a intervenção seja mais simples e a recuperação mais tranquila, não oferecendo riscos maiores para sua saúde.

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Dr. Paolo Salvalaggio

Dr. Paolo Salvalaggio

CRM: 143673 | RQE : 58423 - Cirurgia do aparelho digestivo
O Dr. Paolo Salvalaggio é Mestre e Doutor em Cirurgia. Realizou Pós-doutorado e Fellow nos Estados Unidos. É Especialista em Cirurgia Digestiva, Videocirurgia e Cirurgia Robótica. Atua há mais de 25 anos como cirurgião do aparelho digestivo. Concentra Atuação no Tratamento de Hérnias da parede abdominal, Refluxo Gastroesofageano e dos problemas do Fígado, Pâncreas e Vias Biliares.

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