Quando o fígado é acometido por problemas como as hepatites e a cirrose, o médico precisa conhecer o grau de comprometimento do órgão para que possa determinar o melhor tratamento em cada caso, a fim de alcançar resultados eficazes.
Para isso, muitas vezes pode ser preciso recorrer à biópsia do fígado, com o intuito de analisar, no microscópio, as estruturas internas do fígado, como presença de inflamação ou de cicatrizes conhecidas como cirrose, bem como a gravidade e outras características do problema que podem contribuir para o diagnóstico e tratamento. É um procedimento muito importante e que pode ser realizado por meio de técnicas diferentes.
Preparamos este artigo para descrever como se realiza uma biópsia hepática, a fim de que você conheça esses dois procedimentos. Continue lendo para ficar mais bem informado sobre assunto e conhecer uma alternativa moderna e menos invasiva de biópsia hepática.
Na biópsia hepática por punção o objetivo é fazer a coleta de pequenos fragmentos do fígado para enviá-los para um laboratório e serem analisados no microscópio. Para isso, o profissional utiliza uma agulha especial que penetra a pele até chegar ao órgão.
É uma técnica ambulatorial que exige apenas anestesia local e, em alguns casos, uma possível sedação do paciente.
O profissional se utiliza de um aparelho de ultrassom para localizar corretamente o fígado, bem como guiar o posicionamento da agulha para que seja possível obter o fragmento exatamente da área onde se localiza alguma anormalidade. Como a agulha é oca, quando ela é retirada traz consigo um pequeno fragmento do fígado.
Esse tipo de biópsia pode oferecer alguns riscos pequenos para o paciente, principalmente o risco de sangramento no fígado. Embora isto seja extremamente raro, o paciente precisa ficar sob observação por algumas horas, mas é liberado para voltar para casa no mesmo dia. Entretanto, é preciso estar atento nas próximas duas semanas, em função de ainda haver risco de complicações.
Conforme você viu, na biópsia realizada com o auxílio de agulhas o paciente se expõe a um risco de sangramento, bem como a um procedimento que pode causar dor e desconforto e exige pelo menos observação por algumas horas e precauções por semanas. Por isso, em alguns casos, existe uma alternativa à biópsia, por um exame do fígado chamado com Fibroscan.
Esse equipamento é parecido a um aparelho de ultrassom, porém, tem uma tecnologia mais moderna, que permite obter informações detalhadas sobre o fígado.
O Fibroscan pode substituir a biópsia por punção em vários casos, permitindo conhecer a extensão da fibrose, ou seja, das lesões provocadas no fígado por problemas como as hepatites e a cirrose. A grande vantagem é que ele possibilita um diagnóstico preciso que é obtido, sem dor, sem necessidade de observação médica prolongada e sem internação hospitalar.
Não há necessidade de qualquer tipo de anestesia ou sedação, uma vez que o exame não é invasivo. O paciente não sentirá dores nem incômodos, porque o procedimento é muito semelhante ao de uma ultrassonografia comum.
Além de não oferecer nenhum risco de complicação durante o procedimento ou após a sua realização, o Fibroscan ainda tem a grande vantagem de possibilitar um tratamento mais rápido. Afinal, conforme explicamos, o resultado pode ser obtido no mesmo dia, sendo que o exame dura cerca de 5 a 10 minutos.
Assim, o paciente já volta para a casa com um laudo e pode, em grande parte das vezes, dar andamento ao seu tratamento.
Confira também, nosso vídeo sobre o tema:
Muitas doenças do fígado precisam ser estudadas por meio de biópsia. Descubra como esse procedimento é realizado e conheça um método menos invasivo.
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