Sabemos que algumas doenças hepáticas evoluem rapidamente e de um jeito agressivo, chegando a comprometer as funções do fígado. Muitas vezes, os tratamentos convencionais acabam não funcionando da maneira esperada, fazendo com que o transplante de fígado seja o tratamento mais viável.
Mas, existem exigências para a realização do transplante? No artigo de hoje, falaremos sobre o assunto e os critérios para que um indivíduo se torne doador. Continue nos acompanhando!
O fígado faz parte do sistema digestório, sendo responsável por metabolizar e armazenar os nutrientes.
Mesmo apresentando uma capacidade alta de regeneração, o órgão pode ser acometido por determinadas enfermidades que podem provocar a insuficiência das células funcionais hepáticas, um quadro que pode até mesmo levar ao óbito.
Nessas condições, o fígado encontra-se comprometido gravemente e para de funcionar, fazendo com que o transplante seja necessário.
O transplante de fígado é, então, o procedimento cirúrgico que envolve a troca de um fígado doente por um saudável, com um prazo máximo para que a cirurgia ocorra. Existem dois tipos de doador: o doador vivo e o doador falecido.
Independente do doador, são cirurgias complexas e a diferença está, principalmente na indicação de quem poderá ser submetido a qual procedimento.
No caso do doador cadáver, o procedimento leva em torno de seis a oito horas para ser finalizado. Por sua vez, no transplante intervivos, mais comum com receptores crianças, pode levar até doze horas ou mais, pois envolve os vasos sanguíneos e ductos biliares, ambos muito frágeis e finos.
Como dissemos anteriormente, o transplante de fígado pode acontecer por meio de um doador vivo ou um doador falecido.
Em geral, o doador vivo precisa ser uma pessoa maior de 18 anos de idade, apresentando perfeito estado de saúde. Claro que, antes do procedimento, o indivíduo deve passar por uma avaliação médica para saber se é compatível.
Neste caso, também é necessário que exista um parentesco de até quarto grau com o receptor, pois se não forem parentes, o procedimento será feito apenas com uma autorização judicial.
Por sua vez, quando é constatada a morte encefálica e o óbito, o indivíduo é considerado como doador falecido. Porém, a família precisa estar ciente do desejo que a pessoa tinha em doar o seu órgão, para que então autorize o transplante.
Vale lembrar que no transplante intervivos (doador vivo), de acordo com a medicina, os riscos são relativamente baixos, mas é necessário que o doador não tenha nenhuma alteração anatômica no órgão.
Após a cirurgia, o receptor deve permanecer por até três dias na UTI, com mais sete dias de internação. E para não prejudicar o órgão transplantado, é importante continuar com o tratamento da patologia que ocasionou o transplante.
Possui outras dúvidas sobre transplante de fígado? Deixe um comentário abaixo que em breve retornaremos.
Quer entender melhor sobre o assunto? Veja nosso vídeo sobre o que é o transplante de fígado:
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