Muitas vezes confundida com a Doença do Refluxo Gastroesofágico, a Esofagite Eosinofílica é uma condição caracterizada pela inflamação da parede do esôfago pelos eosinófilos do próprio organismo, que leva o indivíduo a apresentar diversos sintomas bastante incômodos.
Preparamos este artigo para que você possa entender melhor as causas e saber quais são os principais indícios da doença. Acompanhe a seguir!
Eosinófilos são células de defesa do organismo que, quando presentes em uma quantidade aumentada, estão associadas ao aumento de substâncias inflamatórias.
Ainda não foram confirmadas as possíveis causas da esofagite eosinofílica, mas, devido ao acúmulo de eosinófilos, pode-se dizer que o problema surge como uma resposta do próprio sistema imune às substâncias alergênicas, de maneira exagerada. Muitas vezes, essa reação pode acontecer por conta de alimentos.
Em algumas pessoas, a doença pode estar relacionada a fatores genéticos ou histórico familiar. Além disso, ela é mais frequente em pacientes que possuem outros tipos de problemas alérgicos, como rinite e asma, por exemplo.
Vale ressaltar que, embora seja mais comum em adultos, essa condição também pode afetar as crianças, sendo um pouco mais preocupante, pois pode levar à diminuição da ingestão de determinados alimentos e consequentemente, prejudicar seu desenvolvimento.
Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, principalmente com a faixa de idade. Entre os sinais mais comuns, podemos destacar:
Por serem sintomas parecidos com o Refluxo Gastroesofágico, em um primeiro momento, não é incomum o paciente receber outro diagnóstico. Porém, depois de uma avaliação mais precisa, é constatada a Esofagite eosinofílica.
Em geral, são solicitados exames como endoscopia digestiva alta, teste de alergia e exames de sangue como exames iniciais. No entanto, o diagnóstico definitivo é firmado através da biópsia do esôfago evidenciando uma grande quantidade de eosinófilos na parede do orgão.
O tratamento de Esofagite eosinofílica, na maioria das vezes, é orientado pelo gastroenterologista, mas também pode ser necessária a participação de um nutricionista, pois em praticamente todos os casos, a doença é tratada a partir de uma nova dieta e o uso de medicação.
O primeiro passo, conforme dissemos, é cuidar da alimentação e se adaptar a uma dieta restritiva, eliminando os alimentos que podem ser alérgicos. Entre eles, ovos, glúten, laticínios e frutos do mar, entre outros.
Por isso, é importante o acompanhamento de um nutricionista, que junto ao médico poderá controlar a alimentação para que não falte vitaminas e nutrientes necessários e claro, avaliar se ainda existe algum alimento que pode piorar os sintomas para retirá-lo do cardápio.
Assim como a dieta, os medicamentos também fazem parte do tratamento da doença. Mesmo não havendo remédios específicos para esse tipo de tratamento, alguns podem ajudar a controlar os sintomas.
Entre os medicamentos mais comuns indicados pelos médicos estão os corticoides (em doses pequenas) e os inibidores de bomba de prótons. Além de outras medicações responsáveis por bloquear as proteínas que causam a inflamação.
O conteúdo foi esclarecedor? Possui mais alguma dúvida? Deixe o seu comentário abaixo!
Aproveite para compartilhar em suas redes sociais.
Desenvolvido por Surya Marketing Médico.