A produção de algumas substâncias que auxiliam no funcionamento adequado do organismo ocorre no pâncreas. Muitas vezes, o órgão sofre com uma inflamação conhecida como pancreatite, que se apresenta de duas maneiras, crônica ou aguda.
No artigo de hoje, vamos falar mais sobre essa patologia, o tratamento indicado e principalmente se existem chances de cura. Acompanhe a seguir!
A pancreatite é uma inflamação que ocorre no pâncreas. Conforme dissemos, existem dois tipos de pancreatite: crônica ou aguda. Assim, cada uma delas possui causas específicas.
A principal causa da pancreatite crônica é a inflamação que acontece de maneira lenta e progressiva, promovendo um processo cicatricial e, com isso, a substituição do tecido normal do órgão por tecido fibroso e sem função alguma. Com isso, o pâncreas deixa de produzir as enzimas digestivas ou funções hormonais em sua forma normal. Logo, pode surgir uma dificuldade na digestão ou na metabolização do organismo.
Por sua vez, na pancreatite aguda ocorre uma importante e rápida agressão ao órgão, geralmente ocasionada pela obstrução do canal pancreático por cálculos biliares. Desta forma, o fluxo de secreções no pâncreas é interrompido e pode, literalmente, digerir o próprio órgão.
Essa obstrução é justamente o que provoca uma inflamação intensa, o aumento da glândula devido ao edema e até mesmo a necrose da mesma.
Além da bebida alcoólica em excesso, também podemos considerar como possíveis causas da pancreatite aguda: infecções, presença de tumores e trauma no abdômen, entre outros fatores.
Os sintomas também estão relacionados com o tipo de pancreatite apresentado pelo indivíduo. A pancreatite crônica, além de apresentar sintomas por semanas ou mêses, pode se manifestar com dores semelhantes à condição aguda. Além disso, pode apresentar sinais de disfunção do órgão, como associação com diabetes ou diarreia crônica.
A relação entre diabetes e pancreatite é que ela ocorre por conta do mau funcionamento do pâncreas, órgão responsável por regular os níveis de glicose.
Já na forma aguda, o indivíduo sente uma dor repentina e bastante intensa, que surge na parte superior do abdômen, geralmente associada a vômitos. Sinais como icterícia (pele e olhos amarelados), náuseas entre outros, também podem indicar a doença.
Nos casos crônicos da doença, o tratamento é clínico com o objetivo de controlar os sintomas. É fundamental que o fator causal seja eliminado, seja o álcool, medicamentos, alimentos ou qualquer outra causa identificável. É importante que o indivíduo adote uma alimentação saudável e, muitas vezes, reponha as enzimas pancreáticas por meio de medicamentos orais.
Para aqueles que possuem diabetes, é recomendado o controle do metabolismo da glicose.
Já na pancreatite aguda, é possível reverter a inflamação evitando a ingestão de alimentos gordurosos. É necessária a internação hospitalar e o paciente deve permanecer em jejum e receber hidratação na veia com soro nas primeiras horas, até controle dos sintomas.
Sim, a doença tem cura desde que o tratamento seja realizado precocemente e de maneira adequada, logo após o diagnóstico.
Alguns métodos endoscópicos que ajudam a extrair e drenar a via biliar ou pancreática, são considerados os meios mais comuns de tratar a patologia, como a colagiopancreatografia retrógrada endoscópica, ou CPRE.
O ideal é que o paciente realize o tratamento corretamente e mantenha o acompanhamento médico, além de adotar hábitos saudáveis para evitar a doença.
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