A pancreatite pode se manifestar de forma aguda ou crônica, sendo essencial reconhecer suas diferenças para um diagnóstico e tratamento adequados. Enquanto a pancreatite aguda surge de forma repentina, a crônica se desenvolve com o tempo, podendo comprometer funções digestivas. Entenda mais sobre esse assunto!
A pancreatite é uma inflamação do pâncreas, órgão fundamental para a digestão e controle glicêmico. Essa condição pode se apresentar de duas formas: pancreatite aguda, que surge de maneira súbita, e pancreatite crônica, caracterizada por episódios recorrentes que provocam danos permanentes ao órgão.
A forma aguda é mais comum e costuma estar associada a cálculos biliares. Já a crônica está mais relacionada a hábitos de vida, como consumo crônico de álcool, e doenças metabólicas.
Ambas as formas requerem atenção médica, mas apresentam sintomas, causas e tratamentos distintos.
Neste artigo, abordaremos as diferenças nos sintomas e diagnóstico, principais causas e fatores de risco e opções de tratamento e cuidados de longo prazo. Leia até o final e saiba mais!
A pancreatite aguda se caracteriza por dor abdominal intensa, de início súbito, muitas vezes irradiando para as costas. Já a forma crônica evolui lentamente, com dor menos intensa, mas persistente, e prejuízo progressivo da função pancreática.
A distinção entre elas é essencial para a condução do tratamento. Veja algumas diferenças importantes:
O diagnóstico envolve exames de imagem e laboratoriais. A tomografia computadorizada, a ultrassonografia abdominal e a ressonância magnética ajudam a visualizar inflamações, necroses ou calcificações. Exames de sangue medem amilase e lipase, enzimas frequentemente elevadas na fase aguda.
Reconhecer os padrões clínicos e usar os exames apropriados contribui para a identificação precoce e a diferenciação entre os dois tipos, o que impacta diretamente o sucesso do tratamento e a qualidade de vida do paciente.
As causas de pancreatite variam conforme a forma da doença, sendo importante conhecer os fatores de risco associados a cada uma para orientar a prevenção e o manejo clínico adequado.
Além disso, alterações metabólicas, como níveis elevados de triglicerídeos e cálcio no sangue, também podem desencadear crises, principalmente na forma aguda.
Evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, manter uma dieta equilibrada e tratar doenças metabólicas são estratégias importantes para prevenir ambas as formas da doença.
O acompanhamento regular com o médico também ajuda na detecção precoce de alterações pancreáticas.
O tratamento da pancreatite varia conforme a gravidade e o tipo da doença. Na pancreatite aguda, o foco inicial é controlar a inflamação, aliviar a dor e manter o paciente hidratado, geralmente com internação hospitalar.
Nos casos graves, pode haver necessidade de drenagem de pseudocistos ou cirurgia, especialmente se houver necrose ou infecção.
Na pancreatite crônica, o tratamento foca em reduzir os sintomas e preservar a função pancreática. As abordagens incluem:
A forma crônica exige acompanhamento contínuo, com ajustes dietéticos e medicações conforme a evolução da doença. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos ou endoscópicos são necessários para aliviar obstruções nos ductos pancreáticos.
Com tratamento adequado, é possível controlar os sintomas, prevenir complicações e melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente.
Saiba mais: Pancreatite tem cura? Quais as formas de tratar a doença?
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