A pedra na vesícula, também conhecida como colelitíase, ocorre quando cristais se formam dentro da vesícula biliar, órgão responsável por armazenar a bile.

Esses cálculos biliares variam de tamanho e podem causar desde sintomas leves até dores intensas, além de inflamações.
Essa condição é mais comum em mulheres, pessoas com sobrepeso, histórico familiar e dietas ricas em gordura.
Muitas vezes, os sintomas surgem de forma súbita, com crises dolorosas após as refeições. Em casos assintomáticos, a condição pode passar despercebida por anos.
Neste artigo, abordaremos o que pode causar a formação de pedra na vesícula, quais são os principais sintomas e como é feito o tratamento. Leia até o final e saiba mais!
As pedras na vesícula se formam principalmente pelo desequilíbrio na composição da bile, substância produzida pelo fígado para ajudar na digestão das gorduras.
Quando há excesso de colesterol, bilirrubina ou sais biliares, pode ocorrer a cristalização e formação dos cálculos.
O estilo de vida e fatores genéticos influenciam bastante nesse processo. Uma dieta rica em gordura, jejum prolongado ou perda de peso rápida contribuem para a estagnação da bile, favorecendo a formação dos cálculos.
Além disso, certos grupos populacionais apresentam maior risco para o desenvolvimento da doença.
Os principais fatores de risco incluem:
Entender esses fatores ajuda a prevenir o problema ou, ao menos, reduzir suas complicações.
Nem todas as pessoas com pedra na vesícula apresentam sintomas. No entanto, quando os cálculos se deslocam e obstruem os canais biliares, surgem as chamadas “crises de vesícula”, que podem ser bastante dolorosas.
O sintoma mais característico é a dor súbita e intensa no lado superior direito do abdome. A dor pode durar de minutos a horas e geralmente ocorre após refeições gordurosas.
Náuseas, vômitos e desconforto abdominal também são frequentes. Em casos mais graves, pode ocorrer febre e icterícia, sinalizando complicações como colecistite ou obstrução do ducto biliar.
Os principais sintomas incluem:
A presença desses sinais indica a necessidade de avaliação médica. A ultrassonografia é o exame mais comum para diagnóstico e ajuda a definir a conduta mais adequada.
O tratamento para pedra na vesícula depende da presença e intensidade dos sintomas. Casos assintomáticos podem ser apenas acompanhados clinicamente, enquanto quadros sintomáticos, especialmente com crises recorrentes são indicativos da necessidade de cirurgia.
A cirurgia, chamada colecistectomia, é o tratamento mais eficaz e seguro. Atualmente, é feita por videolaparoscopia, método minimamente invasivo que permite uma recuperação mais rápida.
Onde existe opção por cirurgia robótica, ela deve sempre ser considerada.
A decisão sobre o tratamento ideal deve ser feita por um especialista, com base no quadro clínico do paciente, acesso ao tratamento, agravantes de recuperação e outros fatores de risco para gravidade de sintomas.
Excesso de colesterol na bile
Sim, pode causar dor intensa, inflamação e complicações como infecção, pancreatite.
Dor no lado direito do abdome, náuseas, vômitos e desconforto após as refeições.
Pode haver obstrução dos canais biliares, inflamação, dor e risco de infecção.
A inflamação pode levar a infecções graves, perfuração da vesícula e risco de infecção generalizada.

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