O hemangioma no fígado é um tumor benigno bastante comum e, na maioria das vezes, inofensivo. No entanto, entender suas causas, diagnóstico e evolução é essencial para saber quando é necessário acompanhamento médico. Muitas pessoas convivem com ele sem sintomas. Entenda mais sobre esse assunto!
O hemangioma hepático é o tumor benigno mais comum do fígado, formado por um emaranhado de vasos sanguíneos. Em geral, ele é assintomático e descoberto por acaso em exames de imagem.
A maioria dos casos ocorre em mulheres entre 30 e 50 anos, e sua origem ainda não é completamente compreendida, embora fatores hormonais possam influenciar.
Apesar de benigno, o hemangioma pode causar dúvidas e preocupações, especialmente sobre seu crescimento e possíveis complicações.
Neste artigo, abordaremos o que é hemangioma hepático e por que ele se forma, como é feito o diagnóstico e qual o risco real dessa condição, e a evolução do hemangioma no fígado, quando se preocupar e como acompanhar. Leia até o final e saiba mais!
O hemangioma hepático é uma malformação benigna dos vasos sanguíneos dentro do fígado. Ele consiste em um aglomerado de capilares que se formam de maneira anormal, criando uma massa que geralmente é pequena e assintomática.
A maioria das pessoas não apresenta sintomas e só descobre o hemangioma por meio de exames de imagem realizados por outros motivos.
A causa exata do hemangioma hepático não é totalmente conhecida, mas há teorias que relacionam sua formação a alterações no desenvolvimento vascular ainda na fase embrionária.
Fatores hormonais também podem ter papel importante, especialmente o estrogênio. Por isso, o tumor pode crescer durante a gravidez ou com o uso de anticoncepcionais hormonais.
Apesar de sua natureza benigna, o diagnóstico pode gerar ansiedade, já que o termo “tumor” frequentemente é associado ao câncer.
No entanto, o hemangioma hepático não se transforma em tumor maligno, e a grande maioria dos casos não exige nenhum tipo de tratamento, apenas acompanhamento médico periódico, conforme a evolução e as características individuais do paciente.
O diagnóstico do hemangioma hepático costuma ser incidental, ou seja, ocorre durante exames de imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética feitos por outros motivos.
Entre esses, a ultrassonografia abdominal é o exame mais comum e, muitas vezes, suficiente para sugerir a presença do hemangioma.
Em casos duvidosos, exames adicionais podem ser solicitados para diferenciar de outras lesões hepáticas, como adenomas ou metástases.
Quanto ao risco, o hemangioma hepático é considerado uma lesão benigna e não apresenta potencial de transformação maligna. Em mais de 90% dos casos, ele permanece estável ao longo do tempo e não provoca sintomas.
A evolução do hemangioma hepático costuma ser estável, com pouca ou nenhuma alteração em seu tamanho ao longo dos anos.
A grande maioria das lesões permanece inalterada ou cresce lentamente e sem causar sintomas. O acompanhamento médico é fundamental para avaliar o comportamento da lesão e garantir que não há mudanças que precisem de condutas específicas.
Nesses casos, o médico pode indicar exames mais frequentes, geralmente com intervalo de 6 a 12 meses. Caso a lesão permaneça estável após alguns anos, o intervalo entre os exames pode ser aumentado ou até suspenso.
A cirurgia para hemangioma hepático é reservada para casos muito específicos, como hemangiomas gigantes que causam dor intensa, sintomas compressivos ou risco de ruptura.
A grande maioria dos pacientes pode seguir a vida normalmente, apenas com o monitoramento adequado e a tranquilidade de saber que se trata de uma condição benigna.
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