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O que causa hemangioma no fígado e como ele evolui?

Atualizado em: 28/05/2025
Por Equipe médica Hepatogastro
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O hemangioma no fígado é um tumor benigno bastante comum e, na maioria das vezes, inofensivo. No entanto, entender suas causas, diagnóstico e evolução é essencial para saber quando é necessário acompanhamento médico. Muitas pessoas convivem com ele sem sintomas. Entenda mais sobre esse assunto!

Ilustração de um fígado com destaque celular em tom avermelhado, cercado por vírus, representando uma condição hepática como hemangioma.

O hemangioma hepático é o tumor benigno mais comum do fígado, formado por um emaranhado de vasos sanguíneos. Em geral, ele é assintomático e descoberto por acaso em exames de imagem. 

A maioria dos casos ocorre em mulheres entre 30 e 50 anos, e sua origem ainda não é completamente compreendida, embora fatores hormonais possam influenciar. 

Apesar de benigno, o hemangioma pode causar dúvidas e preocupações, especialmente sobre seu crescimento e possíveis complicações. 

Neste artigo, abordaremos o que é hemangioma hepático e por que ele se forma, como é feito o diagnóstico e qual o risco real dessa condição, e a evolução do hemangioma no fígado, quando se preocupar e como acompanhar. Leia até o final e saiba mais!

O que é hemangioma hepático e por que ele se forma

O hemangioma hepático é uma malformação benigna dos vasos sanguíneos dentro do fígado. Ele consiste em um aglomerado de capilares que se formam de maneira anormal, criando uma massa que geralmente é pequena e assintomática. 

A maioria das pessoas não apresenta sintomas e só descobre o hemangioma por meio de exames de imagem realizados por outros motivos.

As principais características incluem:

  • É mais comum em mulheres do que em homens
  • Geralmente aparece entre 30 e 50 anos
  • Normalmente tem tamanho inferior a 5 cm

A causa exata do hemangioma hepático não é totalmente conhecida, mas há teorias que relacionam sua formação a alterações no desenvolvimento vascular ainda na fase embrionária. 

Fatores hormonais também podem ter papel importante, especialmente o estrogênio. Por isso, o tumor pode crescer durante a gravidez ou com o uso de anticoncepcionais hormonais.

Apesar de sua natureza benigna, o diagnóstico pode gerar ansiedade, já que o termo “tumor” frequentemente é associado ao câncer. 

No entanto, o hemangioma hepático não se transforma em tumor maligno, e a grande maioria dos casos não exige nenhum tipo de tratamento, apenas acompanhamento médico periódico, conforme a evolução e as características individuais do paciente.

Como é feito o diagnóstico de hemangioma hepático

O diagnóstico do hemangioma hepático costuma ser incidental, ou seja, ocorre durante exames de imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética feitos por outros motivos. 

Entre esses, a ultrassonografia abdominal é o exame mais comum e, muitas vezes, suficiente para sugerir a presença do hemangioma.

Características observadas nos exames:

  • Lesão sólida, bem delimitada e com aparência homogênea
  • Realce característico com contraste nas fases iniciais da tomografia ou ressonância

Em casos duvidosos, exames adicionais podem ser solicitados para diferenciar de outras lesões hepáticas, como adenomas ou metástases.

Quanto ao risco, o hemangioma hepático é considerado uma lesão benigna e não apresenta potencial de transformação maligna. Em mais de 90% dos casos, ele permanece estável ao longo do tempo e não provoca sintomas. 

A evolução do hemangioma no fígado: quando se preocupar e como acompanhar

A evolução do hemangioma hepático costuma ser estável, com pouca ou nenhuma alteração em seu tamanho ao longo dos anos. 

A grande maioria das lesões permanece inalterada ou cresce lentamente e sem causar sintomas. O acompanhamento médico é fundamental para avaliar o comportamento da lesão e garantir que não há mudanças que precisem de condutas específicas.

Quando o hemangioma exige mais atenção:

  • Quando mede mais de 5 cm no momento do diagnóstico
  • Se há crescimento progressivo ao longo do tempo
  • Quando há sintomas como dor abdominal persistente
  • Se estiver localizado em área onde possa comprimir estruturas adjacentes

Nesses casos, o médico pode indicar exames mais frequentes, geralmente com intervalo de 6 a 12 meses. Caso a lesão permaneça estável após alguns anos, o intervalo entre os exames pode ser aumentado ou até suspenso.

A cirurgia para hemangioma hepático é reservada para casos muito específicos, como hemangiomas gigantes que causam dor intensa, sintomas compressivos ou risco de ruptura. 

A grande maioria dos pacientes pode seguir a vida normalmente, apenas com o monitoramento adequado e a tranquilidade de saber que se trata de uma condição benigna.

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