O Fibroscan, ou elastografia hepática, é uma técnica que veio aprimorar a investigação de problemas no fígado.
Entretanto, como qualquer outro tipo de exame, o Fibroscan não é recomendado em todos os casos de problemas hepáticos. Além disso, é preferível que alguns grupos de paciente não sejam submetidos a esse procedimento em função do seu quadro clínico ou singularidades.
Preparamos este artigo para falar um pouco mais sobre o Fibroscan, suas indicações e os casos em que ele apresenta limitações ou restrições. Continue lendo para conhecer um pouco mais sobre esse procedimento!
Diversos problemas que acometem o fígado precisam ser investigados por meio de exames de imagem. O Fibroscan é realizado por meio da técnica de elastografia e possibilita fazer a análise desse órgão sem realizar procedimentos invasivos.
A tecnologia utilizada nesse caso é similar àquela aplicada na ultrassonografia. O paciente não necessita de qualquer cuidado prévio e o exame é realizado apenas com o deslizar do equipamento sobre o abdômen.
São emitidas ondas de baixa amplitude e frequência leve que se propagam pelo organismo sem provocar qualquer tipo de reação ou desconforto. Também são emitidos pulsos para que se possa acompanhar, bem como fazer a medição, da velocidade com que essas ondas se propagam.
É isso que permite conhecer a elasticidade do tecido hepático, afinal, quanto mais rápida for a propagação mais endurecido está o tecido. Assim, o especialista pode conhecer todas as características do fígado e diagnosticar problemas como:
Por possibilitar uma análise do fígado e seus tecidos, o Fibroscan pode substituir ou evitar a biópsia hepática em muitos casos.
Todo exame ou procedimento, seja para diagnóstico ou terapias, apresenta suas limitações ou contraindicações, e isso não é diferente com o Fibroscan. Embora eficaz, essa técnica tem suas limitações e, em alguns casos, não é a mais recomendada.
É o que acontece, por exemplo, quando precisamos investigar problemas que provocam alteração nas células hepáticas ainda sem diagnóstico claro de causa. Em situações como essa, há necessidade de realizar exames de sangue para fazer a devida análise das funções hepáticas.
O Fibroscan também pode apresentar restrições para examinar pacientes com grande excesso de gordura abdominal. Isso porque o tecido adiposo pode prejudicar a qualidade das imagens obtidas, já que promove uma barreira na propagação das ondas. É o mesmo que acontece com pacientes com ascite.
Não é recomendado, também, que mulheres gestantes sejam submetidas ao Fibroscan, pois ainda não se sabe ao certo se o procedimento pode oferecer algum tipo de risco para a mulher ou o bebê. A contraindicação ou limitação também se estende para os portadores de desfibriladores ou de pacemakers.
Outras contraindicações pontuais do Fibroscan são para os pacientes com possíveis problemas de pele em curso no dia do exame. Esse é o caso daqueles com algum tipo de dermatite, ferimento ou lesão.
Confira também, nosso vídeo sobre o tema:
Para todos os demais, a elastografia realizada com Fibroscan apresenta resultados muito confiáveis, sendo seguro por não oferecer riscos para a saúde, uma vez que não é invasivo. De toda forma, converse com seu médico para saber mais sobre possíveis restrições e a eficiência desse método.
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