Esôfago de Barrett é uma doença crônica que ocorre nos tecidos que revestem o esôfago.. Em outras palavras, é uma importante inflamação causada pelo o retorno do ácido do estômago devido à Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
Muitos questionam se é possível que essa doença evolua para um câncer esofágico. Falaremos um pouco mais sobre o assunto no artigo de hoje. Acompanhe a seguir!
Conforme dissemos, o esôfago de Barrett é uma alteração que ocorre no epitélio, isto é, a camada que reveste a parte interna do esôfago.
Em geral, as lesões responsáveis pelo esôfago de Barrett acontecem por conta do contato contínuo e a longo prazo dos tecidos do esôfago com o conteúdo estomacal (ácidos produzidos pelo órgão), gerando a doença.
A principal causa do esôfago de Barrett é a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) que ocorre quando o conteúdo ácido passa do estômago para o esôfago por muito tempo.
Por não apresentar a mesma proteção das paredes gástricas, a mucosa do esofágica acaba sofrendo lesões devido ao contato com a ácido.
A obesidade, o acúmulo de gordura visceral (abdominal) e outros fatores como a genética, alimentação e tabagismo também estão relacionados ao refluxo.
A alteração da mucosa que caracteriza o Barret, é praticamente assintomatia. Geralmente, os sintomas são atribuídos ao refluxo gastroesofágico, sendo eles:
Para detectar o esôfago de Barrett é necessário um exame específico. Neste caso, é fundamental a realização de endoscopia.
Durante o procedimento, é inserido um tubo pela cavidade oral, permitindo a visualização completa do revestimento do esôfago. Também é muito importante que seja obtida uma pequena amostra de tecido para realização de biópsia.
No microscópio, o médico patologista pode avaliar se existe a metaplasia da mucosa esofágica, dado mais importante para o diagnóstico definitivo dessa doença.
As chances de que a doença evolua para um câncer de esôfago são pequenas, porém o refluxo e o Barret são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do tumor na porção distal do órgão.
Quanto mais agressão, maior a chance de ocorrerem mutações, displasias e neoplasias na mucosa do esôfago, principalmente o adenocarcinoma. Desta forma, ocorre uma maior incidência do câncer com o aumento do tempo da doença, principalmente se não acompanhado da maneira correta.
Para finalizar, é importante lembrar que, quanto antes a doença for diagnosticada e o tratamento adequado for realizado, a probabilidade de desenvolver o câncer de esôfago será menor e até mesmo, curar o esôfago de Barrett.
Conseguimos esclarecer as suas dúvidas com o conteúdo de hoje? Deixe um comentário e compartilhe!
Desenvolvido por Surya Marketing Médico.