A hepatite é a inflamação do fígado, que geralmente é causada por vírus ou uso de medicamentos. Os sintomas da hepatite podem surgir poucos dias após o contato com o vírus e se manifestam através da cor amarelada na pele e na parte branca dos olhos e o seu tratamento depende do que originou a doença.
Existem diversos tipos de hepatite, mas os mais comuns no Brasil são as hepatites A, B e C que normalmente podem ser curadas com o medicamento adequado.
Os sintomas da hepatite podem variar ligeiramente conforme o tipo de vírus envolvido, mas geralmente se manifestam na fase aguda da hepatite, através de:
A hepatite B normalmente não apresenta sintomas e progride lentamente. Nos poucos casos que apresentam sintomas, estes podem ser febre, cor amarelada na pele e nos olhos e mal-estar, e 95% das vezes a cura da hepatite B pode ser alcançada, embora haja casos de hepatite B crônicos.
O diagnóstico da hepatite pode ser feito pela observação do paciente e pela confirmação diagnóstica através do exame de sangue que avaliam a presença do vírus da hepatite no corpo (anti-VHA, VHB e VHC). Eventualmente a hepatite também pode ser descoberta através da ultrassonografia abdominal.
As causas da hepatite podem envolver a contaminação com vírus, bactérias ou parasitas, sendo que no Brasil os vírus da hepatite A, B e C são os maiores responsáveis pelos casos de hepatite no país. Dessa forma, as causas da inflamação no fígado podem ser:
A hepatite também pode ocorrer devido a algumas doenças como por exemplo, Lupus, Síndrome de Sjögren, fibrose cística, doença inflamatória intestinal, anemia hemolítica, artrite reumatóide, esclerodermia ou glomerulonefrite.
A transmissão da hepatite pode ocorrer pelo contato oral-fecal ou pelo contato com o sangue contaminado. Algumas formas de contaminação com a hepatite são:
Outras formas de contaminação menos comuns são a transfusão sanguínea antes de 1990, e de mãe para filho através do parto normal, quando não foi realizado o pré-natal devidamente.
Em relação à prevenção da hepatite é recomendado tomar as vacinas contra hepatite A e hepatite B, usar camisinha em todas as relações sexuais, não partilhar seringas e adotar medidas de higiene como sempre lavar as mãos depois de ir ao banheiro e antes de comer. Além disso é importante ser cauteloso ao realizar piercings ou tatuagens exigindo materiais novos ou devidamente esterilizados.
O tratamento para hepatite pode ser feito apenas com repouso, boa alimentação e hidratação. No entanto, em alguns casos o médico poderá prescrever o uso de medicamentos como por exemplo Interferon, lamivudina, adefovir, dipivoxila e entecavir.
Os medicamentos contra hepatite podem provocar efeitos colaterais como irritabilidade, dor de cabeça, insônia e febre e por isso muitos pacientes abandonam o tratamento, sem o conhecimento do médico, comprometendo a cura da hepatite. Apesar destes serem sintomas desagradáveis são mais frequentes no início do tratamento e tendem a diminuir com o uso de analgésicos, antidepressivos ou anti-inflamatórios.
O tempo de tratamento pode variar entre 6 a 11 meses, dependendo do tipo de hepatite e da resposta imunológica do paciente. Durante todo o tratamento deve-se ter o cuidado de preferir alimentos de fácil digestão, sendo recomendado seguir uma dieta para tratar a hepatite.
A hepatite tem cura na maior parte das vezes, mas em alguns casos, quando o indivíduo não é devidamente tratado ou não respeita as orientações do médico, a doença pode gerar complicações e ser de mais difícil cura podendo levar à morte.
Casos mais graves podem necessitar de internamento hospitalar para o controle da doença porque a hepatite crônica aumenta o risco de desenvolvimento de cirrose e a cirrose aumenta o risco de câncer hepático. Outras complicações da hepatite incluem glomérulo-nefrite do vírus da hepatite B e crioglobulinemia do vírus da hepatite C.
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