O teste de intolerância à lactose é feito por meio de técnicas que examinam amostras de sangue, fezes e até mesmo a medição do hidrogênio no ar expirado. Também pode ser feito o teste clínico, com a exclusão do leite e seus derivados para verificar a extinção dos sintomas.
A intolerância à lactose acontece quando o organismo produz pouca ou nenhuma lactase, a enzima que é responsável por quebrar as moléculas do açúcar do leite para que ele possa ser absorvido da forma adequada pelo organismo.
Quando isso não acontece, essas moléculas chegam inteiras ao intestino e são fermentadas pelas bactérias. Esse processo gera sintomas gastrointestinais incômodos e, muitas vezes, constrangedores para o paciente, como cólicas, diarreia e gases.
Existem exames que são realizados para diagnosticar a intolerância à lactose, e neste post vamos explicar para você de que maneira essa investigação é feita. Continue lendo para conferir:
Como explicamos na introdução, o organismo das pessoas com intolerância à lactose apresenta uma deficiência de lactase e não consegue digerir adequadamente esse açúcar presente no leite. Isso desencadeia sintomas e, com o passar do tempo, traz prejuízos para a saúde.
O objetivo dos testes de intolerância à lactose é entender de que maneira o organismo da pessoa reage ao contato com esse açúcar. Para isso, são feitas medições da glicemia do paciente, uma análise da acidez das fezes ou da concentração de hidrogênio na respiração.
Dessa forma, o gastroenterologista pode avaliar se o paciente de fato é intolerante à lactose e também definir o seu grau de intolerância. Afinal, algumas pessoas produzem pouca lactase e outras não produzem essa enzima. Esse diagnóstico ajuda a nortear da melhor forma o tratamento.
O teste de intolerância à lactose pode ser feito apenas de forma clínica. Nesse caso, serão observados os sintomas após o paciente ingerir o leite ou alimentos derivados dele, como queijos e iogurte.
Depois, esses alimentos são excluídos do cardápio. Se o paciente não apresentar mais sintomas durante três semanas, significa que ele de fato tem a intolerância. Entretanto, essa investigação pode ser complementada por outros exames.
A seguir você confere três técnicas que podem fazer o diagnóstico da intolerância à lactose.
O teste sanguíneo consiste em fazer a coleta de amostras de sangue do paciente para avaliar a concentração de glicemia. A primeira amostra é colhida com ele ainda em jejum, depois, faz a ingestão da lactose e são colhidas mais três amostras com alguns minutos de diferença, por exemplo, 30, 60 e 120.
Quando ocorre uma alta da glicemia, ou seja, da concentração de açúcar no sangue, significa que o organismo absorveu a lactose adequadamente. Se não houver essa alta, significa que a lactose não foi digerida e seguiu para o intestino.
É coletada uma amostra das fezes do paciente e enviada ao laboratório para fazer a medição da sua acidez. Nesse caso, a pessoa precisa ter ingerido produtos com lactose para verificar o modo como seu organismo reage à presença desse nutriente.
Nessa técnica é feita a medição do hidrogênio concentrado no ar expirado pelo paciente. Ele também precisa ingerir uma certa quantidade de lactose antes do teste e, depois, é feita essa análise do ar expirado.
Conforme explicamos, a intolerância à lactose desencadeia diversos sintomas incômodos para o paciente. Isso pode prejudicar suas atividades rotineiras, além de reduzir a qualidade de vida e o bem-estar.
No entanto, existem também implicações de saúde, afinal, esse tipo de intolerância altera o funcionamento do intestino, podendo prejudicar a absorção de outros nutrientes e levar a quadros de desidratação.
Nas crianças, atrapalha o seu desenvolvimento físico e cognitivo, podendo provocar quadros de desnutrição. E ainda, é preciso considerar que o leite e seus derivados são uma importante fonte de cálcio, logo, é preciso buscar alternativas para suprir essas necessidades do organismo.
Assim, o diagnóstico de intolerância à lactose ajuda a manter o equilíbrio da saúde adotando uma dieta balanceada conforme as necessidades do organismo da pessoa. Também evita as complicações que essa condição traz, além dos desconfortos e o impacto para a qualidade de vida.
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