Inicialmente, a colecistectomia, cirurgia para retirada da vesícula, era realizada por meio da técnica aberta. Nesse caso, era feito um corte no abdômen do paciente para acessar a área a ser operada. Numa evolução da técnica cirúrgica, há cerca de trinta anos, passou a ser adotada a laparoscopia.
Esse foi um avanço da colecistectomia, uma vez que não havia necessidade de fazer grandes cortes. O local era da cirurgia é visualizado com o auxílio de uma câmera, e isso diminui bastante a agressividade da cirurgia, seus riscos e a recuperação também foi facilitada.
Porém, foi possível evoluir um pouco mais, e agora a colecistectomia robótica é uma realidade, tornando o procedimento ainda menos invasivo, mais seguro para o paciente, preciso e com resultados estéticos muito bons. Neste artigo falaremos sobre esse assunto para que você conheça a cirurgia para retirada da vesícula feita com auxílio de robôs. Acompanhe!
A laparoscopia é uma técnica amplamente recomendada para a cirurgia de retirada da vesícula em função de ser um procedimento menos invasivo do que a técnica aberta. Porém, como a tecnologia não para de evoluir, agora também está disponível a colecistectomia robótica.
Nessa técnica o cirurgião não manuseia de forma direta os instrumentos cirúrgicos. Na verdade, por meio de um uma mesa de controle ele opera um equipamento robótico que contém todo o instrumental que será utilizado.
A operação é feita pelo robô que é controlado pelo cirurgião. Assim, o cirurgião tem o auxílio de máquinas com tecnologia de ponta, que dão mais precisão para os seus movimentos, evitam tremores, excesso de pressão e outros fatores característicos das cirurgias realizadas diretamente pelo profissional.
A preparação do paciente para a colecistectomia robótica acontece da mesma forma como nas cirurgias convencionais. Também é necessário estar em ambiente hospitalar, com o paciente sob anestesia geral. Mas o modo como a técnica será aplicada é diferente.
Com o paciente devidamente preparado, é posicionada ao lado dele uma máquina equipada com os instrumentos que serão utilizados durante a cirurgia e também uma pequena câmera. É feita uma incisão mínima por onde esses instrumentos serão posicionados.
O cirurgião controla todos esses equipamentos em sua mesa, permanecendo em uma posição ergonômica e confortável que evita o cansaço e facilita os seus movimentos. Por meio de uma tela de alta definição ele visualiza as estruturas que está operando. Essas imagens também são transmitidas para toda a equipe.
O acesso pode ser feito através da incisão umbilical, por isso, o paciente não fica com cicatrizes na região abdominal, tornando o resultado da cirurgia mais satisfatório esteticamente. Porém, seus riscos também são muito menores e o conforto pós-operatório é maior.
Isso acontece porque esses equipamentos que o cirurgião opera são pré-programados por ele, especificamente para realização dessa cirurgia. Sendo assim, a colecistectomia robótica se torna muito mais segura.
Por meio dessa programação é possível definir, por exemplo, a pressão que pode ser exercida sobre os tecidos, evitando lesões. Além disso, o equipamento filtra possíveis tremores, movimentos inadequados ou bruscos, prevenindo erros durante o procedimento.
Como você pôde perceber, na colecistectomia robótica é feita a junção do conhecimento e da experiência do cirurgião aos recursos tecnológicos. Os equipamentos utilizados complementam o trabalho do profissional para que ele seja ainda mais preciso.
Com isso, as vantagens alcançadas contemplam tanto o cirurgião quando o paciente, sendo:
A colecistectomia robótica, portanto, é uma opção para retirada da vesícula que traz benefícios maiores para o paciente em comparação com a técnica laparoscópica e aberta. Além disso, facilita e favorece o trabalho do cirurgião, possibilitando que ele realize um procedimento de maior qualidade e com mais segurança para seus pacientes.
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