A classe médica comemora e os pacientes agradecem. Desde o dia 1° de fevereiro, quando a notícia saiu no Diário Oficial da União, as cirurgias bariátricas feitas por videolaparoscopia serão oferecidas também pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O governo atendeu as recomendações da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC) apresentadas em relatório no final de 2016.
Com a videolaparoscopia, as cirurgias bariátricas acontecem de forma menos invasiva, mais segura e com a mesma eficácia. Uma vez que esse método utiliza pequenos cortes para ter acesso à região abordada, ao invés da única, porém, grande incisão, da cirurgia tradicional, o ganho é a redução das complicações pós-operatórias imediatas e do período do paciente voltar às suas atividades normais.
Embora tenha custo mais alto, a videolaparoscopia encaixa-se no grupo de trabalhos considerados de custo-efetivo. O grupo de médicos que comemoram a decisão apontam outras as vantagens, como a redução do tempo de internação, que representa redução de gastos, e no panorama pós-operatório, em geral de menos complicações.
Uma cirurgia bariátrica, segundo determina a Organização Mundial de Saúde OMS), deve ser indicada para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 kg/m². Indica-se também para pessoas com IMC acima de 35 kg/m², desde que apresentem complicações. Recentemente a lista destas complicações foi revisada incluindo agora mais de 31 problemas como diabetes, hipertensão, colesterol alto, entre outras. Devem-se observar quadros de infecções, neoplasias e doenças respiratórias graves como impedimentos.
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