A relação entre obesidade e saúde mental é um tema de grande importância, já que o peso pode afetar profundamente a autoestima e o bem-estar emocional. Muitas pessoas sofrem com a questão do peso, o que pode gerar ansiedade, enquanto outras se sentem deprimidas por não gostarem do que veem no espelho.
Neste texto, vamos explorar como a obesidade está conectada à saúde mental e como um acompanhamento multidisciplinar pode ser essencial para tratar esses problemas de forma eficaz. Compreender essa ligação é crucial para encontrar soluções adequadas e promover uma vida mais saudável.
É muita difícil saber o que veio primeiro. Será que a pessoa já tinha algum traço depressivo, ou alguma questão de ansiedade, que a levou a comer mais? Ou alguma depressão que fez com que ela não tivesse ânimo para fazer atividade física ou fugisse do convívio social, levando gradativamente ao aumento de peso? Ou será que, por conta da vida corrida e da alimentação inadequada, a pessoa foi ganhando peso e isso gerou uma alteração psicológica, desânimo e depressão?
Sabemos é que o acompanhamento de pessoas que tem obesidade e depressão ou ansiedade precisa ser multidisciplinar. Muitas vezes, é necessária uma equipe que entenda da obesidade, como um cirurgião digestivo, endocrinologista e nutricionista. Mas também é fundamental contar com profissionais que cuidem da parte emocional, como psicólogos ou até mesmo psiquiatras.
Para algumas pessoas, podemos utilizar remédios que diminuem a ansiedade e a compulsão alimentar. Já para outras, é necessário tratar a obesidade de forma medicamentosa, seja com análogos de GLP-1, como o Ozempic, ou em alguns casos, com cirurgia bariátrica.
Sabemos que, ao perder peso e ser bem tratado, o quadro de depressão ou ansiedade dessas pessoas tende a melhorar significativamente. Mas não se engane: apenas tratar a obesidade com cirurgia não resolve todos os problemas. É por isso que o acompanhamento multidisciplinar é tão importante.
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