O hemangioma hepático é uma massa benigna que se forma no fígado e que ainda não tem suas causas muito bem definidas. No entanto, acredita-se que tenha origem congênita, ou seja, se forma ainda durante a gestação e já nasce com o indivíduo.
Diversas condições podem acometer o fígado, e muitas delas são de origem benigna, como acontece com o hemangioma hepático. A estimativa é de que 72% das lesões diagnosticadas nesse órgão sejam hemangiomas, uma massa benigna que não oferece risco de câncer.
Mas, se o hemangioma hepático tem uma incidência tão alta, o que pode provocar a formação dessa lesão? Preparamos este artigo para explicar, então, continue lendo e confira:
Como explicamos na introdução, o hemangioma hepático é a lesão mais comum diagnosticada do fígado. Ele consiste em um tumor benigno que se forma a partir de um emaranhado de vasos sanguíneos, e não há evidências de que esteja relacionado com o câncer hepático.
Mesmo tendo uma incidência tão alta, ainda não se sabe ao certo o que pode levar a esse enovelamento dos vasos sanguíneos do fígado. Acredita-se que essa lesão se origina ainda durante a formação do feto, sendo, portanto, um problema congênito.
O hemangioma apresenta uma incidência familiar, ou seja, é mais comum em que membros da mesma família. Acomete principalmente as mulheres, e alguns estudos o relacionam com hormônios como o estrogênio e esteroides.
Não existe nenhuma evidência que aponte para um risco aumentado de desenvolver câncer de fígado nas pessoas que têm hemangioma hepático. Como dito, essa é uma lesão benigna e com tendência a manter se manter estável ao longo da vida.
De toda forma, existem casos em que o hemangioma pode aumentar o seu volume, o que nem sempre também provoca qualquer tipo de sintoma ou desconforto para a pessoa. Quando isso acontece, ocorrem sinais inespecíficos, que poderiam se manifestar em qualquer outro quadro, principalmente como dor ou desconforto abdominal, saciedade precoce, náuseas e vômitos.
É válido ressaltar que a presença de um hemangioma hepático não provoca alterações no funcionamento do fígado. O órgão continuará exercendo seu papel sem nenhuma dificuldade e prejuízos ao longo do tempo. Além disso, não há alterações nos exames de rotina que apontem para o hemangioma.
Mesmo assim, em alguns pacientes pode ser possível palpar o fígado em razão da formação dessa massa, ou então, ela pode ser percebida durante a palpação, devido ao seu volume. Isso também sem oferecer qualquer risco de complicação, sendo possível conviver com o hemangioma com total saúde.
Uma vez que o hemangioma hepático não altera o funcionamento do fígado, não oferece risco de desenvolvimento de câncer e na maioria dos casos não provoca qualquer sintoma, não existe a necessidade de fazer o tratamento.
Caso venha desencadear dor ou desconforto importante para o paciente o tratamento envolve retirada do mesmo por cirurgia ou, naqueles gigantes, transplante. Em alguns é possível bloquear o fluxo sanguíneo no hemangioma para murchar o hemangioma, facilitando cirurgia ou até mesmo aliviando os sintomas.
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