A relação entre genética e saúde sempre foi um campo fascinante da medicina, e cada vez mais descobertas nos revelam a influência dos nossos genes em doenças e condições de saúde.
Quando falamos de cirrose hepática, geralmente pensamos em fatores como álcool e hábitos alimentares, porém, a genética também desempenha um papel crucial nessa condição.
Neste texto, vamos explorar como certas mutações genéticas podem contribuir para o desenvolvimento da esteatose e, consequentemente, da cirrose hepática. Continue lendo para entender!
Algumas doenças de fígado que causam cirrose, são tipicamente genéticas, como a doença de Wilson e a hemocromatose hereditária, como nome próprio já diz. Porém, existe uma doença que também pode ter um papel genético, mas que é pouco falada, que é a esteatose.
Até pouco tempo atrás, imaginava-se que a esteatose era puramente adquirida por conta do sobrepeso, obesidade ou diabetes, mas, hoje se sabe que pode ter algum contexto, algum componente genético por trás da esteatose.
A mutação mais conhecida é chamada de Polimorfismo do gene PNPLA3, e os pacientes que têm esse polimorfismo, têm um risco maior de terem esteatose só por conta dessa genética, além disso, se o paciente tem esteatose, ele tem o risco maior de ter cirrose por conta da esteatose.
Essa é uma informação muito importante de ter em mente, principalmente quando se tem um paciente com histórico familiar de cirrose causada pela esteatose, ou o próprio paciente é muito jovem e já tem cirrose por conta de esteatose, é preciso desconfiar se não tem esse componente genético para investigar.
Pode ser feito um exame de sangue ou um teste, que com certeza vai ajudar o médico, o paciente e até os seus familiares no tratamento ideal para aquele paciente.
Então, se você tem esteatose e acha que pode ser genético, ou tem alguma dúvida sobre isso, marque uma consulta, entra em contato com a gente que a gente pode te ajudar.
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