O transplante hepático é uma alternativa vital para pacientes com falência hepática. A avaliação pré-transplante é essencial para definir se o paciente está apto a receber o órgão. Esse processo envolve exames, critérios clínicos rigorosos e uma análise multidisciplinar para garantir segurança no procedimento. Entenda mais sobre esse assunto!

O transplante hepático é indicado para pacientes com doenças graves do fígado, como cirrose em estágio terminal, hepatites crônicas e alguns tipos de câncer hepático.
Essa cirurgia complexa pode salvar vidas, mas exige uma avaliação cuidadosa para garantir que o paciente realmente se beneficiará do procedimento.
Antes de ser incluído na fila de transplante, o paciente passa por uma série de exames físicos, laboratoriais e psicológicos.
Além disso, é avaliada a condição clínica geral, a função de outros órgãos e a adesão ao tratamento. Cada detalhe é importante para a segurança do transplante e do pós-operatório.
Neste artigo, abordaremos os critérios para inclusão na fila, os exames necessários na avaliação e a importância do acompanhamento multidisciplinar. Leia até o final e saiba mais!
Para entrar na fila de transplante hepático, o paciente precisa preencher critérios específicos estabelecidos pelo Sistema Nacional de Transplantes.
Esses critérios avaliam a gravidade da doença hepática e a possibilidade real de benefício com o procedimento.
O principal índice usado é o Na-MELD (Model for End-stage Liver Disease), que considera os níveis de sódio, creatinina, bilirrubina e INR para classificar a urgência do caso.
Além da pontuação MELD, são considerados outros aspectos clínicos como a presença de complicações da doença, infecções ativas, doenças cardiovasculares e neoplasias. Também é avaliado se o paciente tem condições de suportar a cirurgia e aderir ao tratamento no pós-operatório.
Os principais critérios para inclusão são:
Com base nesses dados, a equipe médica decide se o paciente será incluído na lista de espera para o transplante.
Durante a avaliação para transplante hepático, o paciente é submetido a uma série de exames que servem para analisar seu estado geral de saúde e a função de diversos órgãos.
O objetivo é garantir que ele esteja apto a enfrentar a cirurgia e o período de recuperação. Os exames também ajudam a identificar eventuais contraindicações ao procedimento.
Entre os exames laboratoriais, são solicitadas análises de sangue para verificar função hepática, renal, coagulação, níveis de glicose, colesterol e presença de infecções virais.
Exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética, são usados para avaliar o fígado e órgãos adjacentes.
Os exames mais comuns incluem:
Essa investigação detalhada permite à equipe médica avaliar riscos, definir o melhor momento para o transplante e escolher a técnica cirúrgica mais segura.
O processo de avaliação para o transplante hepático não envolve apenas exames clínicos, mas também um acompanhamento feito por uma equipe multidisciplinar.
Esse grupo é composto por médicos hepatologistas, cirurgiões, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde.
Cada especialista tem um papel essencial na análise da capacidade do paciente de enfrentar a cirurgia e o longo processo de recuperação.
O aspecto psicológico é especialmente importante, pois o transplante exige mudanças significativas no estilo de vida, além de disciplina para seguir tratamentos e uso de medicações imunossupressoras.
A atuação da equipe multidisciplinar inclui:
Esse suporte contínuo melhora os resultados do transplante, reduz riscos e aumenta a qualidade de vida do paciente após o procedimento.
É a substituição do fígado doente por um fígado saudável de um doador compatível.
Gravidade da doença hepática, pontuação MELD e condições clínicas favoráveis.
A taxa média de sobrevida é superior a 80% no primeiro ano pós-transplante.
Pacientes com pontuação MELD mais alta ou com critérios especiais aprovados.
Não há idade exata, mas cada caso é avaliado individualmente conforme a saúde geral.

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