A hérnia inguinal é uma condição comum que pode causar dor e desconforto, afetando a qualidade de vida. Em muitos casos, a cirurgia é a melhor solução, especialmente quando os sintomas pioram ou há risco de complicações. Entenda mais sobre esse assunto!
A hérnia é uma condição caracterizada por um orifício (área de fraqueza) na parede muscular do abdômen em determinada região, que permite a projeção de uma porção do intestino ou de tecido abdominal através desse ponto para o exterior, geralmente causando um abaulamento visível na pele.
A hérnia inguinal ocorre quando esse ponto de fraqueza se localiza na região da virilha. Essa condição pode provocar dor, desconforto e, em alguns casos, até complicações graves.
Embora nem todas as hérnias necessitem de intervenção cirúrgica imediata, a cirurgia costuma ser recomendada quando os sintomas se intensificam ou há risco de encarceramento.
Neste artigo, abordaremos os principais sinais de que a cirurgia é indicada, os riscos de adiar o tratamento e como funciona a recuperação após o procedimento. Leia até o final e saiba mais!
Nem toda hérnia inguinal exige cirurgia de forma imediata, especialmente quando é pequena e não causa sintomas.
No entanto, a progressão do quadro pode tornar a operação inevitável, principalmente quando surgem sinais de complicações.
A decisão cirúrgica também leva em conta fatores como idade, comorbidades e rotina do paciente. A hérnia encarcerada, por exemplo, pode interromper o fluxo sanguíneo para o intestino, levando à necrose, um quadro grave e emergencial.
Ignorar os sinais de alerta pode causar complicações maiores e mais difíceis de tratar. Portanto, o acompanhamento médico periódico é fundamental para avaliar a evolução da hérnia e indicar o melhor momento para a cirurgia.
Adiar ou recusar a cirurgia para hérnia inguinal, quando indicada, pode trazer riscos significativos à saúde. Apesar de parecer inofensiva no início, a hérnia tende a crescer e provocar complicações que comprometem o bem-estar e a segurança do paciente.
Quando a hérnia se torna encarcerada, pode causar sintomas como dor intensa, náuseas, vômitos e distensão abdominal. Nessas situações, o tempo para agir é curto, e a cirurgia de emergência pode envolver maior complexidade e recuperação prolongada.
Além disso, o estrangulamento da alça intestinal pode levar à morte do tecido, exigindo remoção cirúrgica de parte do intestino. Por isso, é essencial seguir as orientações médicas e não adiar a correção cirúrgica quando recomendada.
A cirurgia de hérnia inguinal é considerada de baixo risco e geralmente é realizada de forma ambulatorial, com alta no mesmo dia. A recuperação é, na maioria dos casos, rápida, desde que o paciente siga corretamente as orientações médicas.
A alimentação pode ser normal, salvo se houver orientações específicas. A cicatrização total leva algumas semanas, mas muitos pacientes já retomam atividades leves em até 10 dias.
É fundamental evitar esforços físicos intensos, como musculação ou carregar objetos pesados, até a completa liberação do cirurgião. O retorno ao trabalho depende da atividade exercida, variando de 7 a 30 dias.
Com os cuidados corretos, a taxa de sucesso da cirurgia é alta e o risco de recidiva é muito baixo. A atenção ao pós-operatório é o que garante a recuperação plena e segura.
Saiba mais: Quais os sintomas mais comuns de hérnia inguinal e como tratar?
Hérnias que crescem ou causam dor devem ser avaliadas para cirurgia, independentemente do tamanho.
A dor geralmente ocorre na região da virilha e pode irradiar para o abdômen inferior ou testículos.
Ela pode crescer, causar dor intensa, encarceramento ou até estrangulamento, exigindo cirurgia de emergência.
Evitar levantar peso, fazer esforço abdominal, exercícios intensos e permanecer longos períodos em pé.
A cirurgia dura, em média, de 30 minutos a 1 hora, podendo variar conforme a técnica utilizada.
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