A diástase abdominal no pós-parto pode impactar tanto a saúde física quanto emocional das mulheres. Reconhecer os sinais e iniciar o tratamento adequado é essencial para a recuperação muscular e da autoestima. Saiba como identificar, tratar e prevenir complicações dessa condição comum após a gravidez. Entenda mais sobre esse assunto!
A diástase abdominal é a separação dos músculos retos do abdome, que pode ocorrer durante ou após a gestação devido ao estiramento da parede abdominal.
É uma condição comum, afetando cerca de 30% a 60% das mulheres no pós-parto. Embora muitas vezes não cause dor, pode levar a desconfortos, fraqueza muscular, alterações estéticas e, em alguns casos, a complicações como hérnias.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são importantes para a recuperação da função abdominal e da autoestima da mulher.
Neste artigo, abordaremos o que é diástase abdominal e por que ela ocorre após a gravidez, como identificar os sintomas e quando buscar ajuda e os tratamentos disponíveis, incluindo exercícios, fisioterapia e cirurgia. Leia até o final e saiba mais!
A diástase abdominal ocorre quando os músculos retos do abdome se separam ao longo da linha média, chamada linha alba. Essa separação é natural até certo ponto durante a gravidez, pois o crescimento do útero exerce pressão sobre a parede abdominal.
No entanto, em alguns casos, essa separação não se fecha espontaneamente após o parto, caracterizando a diástase abdominal persistente.
Durante a gestação, fatores como ganho de peso excessivo, múltiplos partos, gestações gemelares e idade materna avançada podem aumentar o risco de desenvolver diástase.
O hormônio relaxina, que prepara os tecidos para o parto, também contribui para o afrouxamento da musculatura abdominal.
Os músculos retos abdominais têm a função de manter a postura, sustentar os órgãos internos e auxiliar na respiração e nos movimentos do tronco.
Quando ocorre a separação, essa função é prejudicada, o que pode levar a sintomas físicos e estéticos, como flacidez abdominal, dor lombar e sensação de fraqueza.
A condição é comum e, em muitos casos, pode ser revertida com medidas adequadas. Reconhecer as causas e entender a fisiologia da diástase é o primeiro passo para tratá-la corretamente e recuperar a saúde abdominal após a gravidez.
Identificar a diástase abdominal é essencial para evitar complicações e iniciar o tratamento correto.
Muitas mulheres percebem uma saliência ou abaulamento na região central do abdome, principalmente ao contrair os músculos, como ao se levantar da cama. Esse sinal é um dos mais comuns e visíveis.
Outros sintomas incluem:
Para confirmar a diástase, é possível realizar um teste simples em casa: deitar-se de barriga para cima com os joelhos flexionados e elevar levemente a cabeça, como em um abdominal leve.
Com os dedos, é possível sentir a separação entre os músculos. Uma distância de mais de dois dedos entre os músculos pode indicar a condição, mas o diagnóstico definitivo deve ser feito por um profissional.
O tratamento da diástase abdominal depende da gravidade da separação muscular e dos sintomas relatados pela paciente. Em muitos casos, é possível melhorar significativamente a condição por meio de exercícios e fisioterapia, sem necessidade de cirurgia.
As abordagens conservadoras mais eficazes incluem:
A fisioterapia orientada é segura e ajuda a recuperar a função muscular, além de prevenir dores e melhorar a estética abdominal.
Nos casos mais severos ou quando não há melhora com os tratamentos conservadores, a cirurgia pode ser indicada.
O procedimento é conhecido como plicatura dos retos abdominais, geralmente realizado por via aberta ou associada a uma abdominoplastia, quando desejado.
A escolha do tratamento deve ser individualizada, levando em conta o impacto da diástase na qualidade de vida da paciente, seu desejo estético e funcional, e o tempo desde o parto.
O acompanhamento profissional é fundamental para definir o melhor caminho e garantir uma recuperação segura e eficaz da musculatura abdominal.
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