A hérnia inguinal é uma condição comum que ocorre na região da virilha, quando parte do intestino ou gordura atravessa um orifício na parede abdominal. Embora o tratamento cirúrgico seja eficaz, fatores podem aumentar o risco de recorrência, mesmo após a cirurgia.
Neste texto, iremos discutir as principais técnicas cirúrgicas utilizadas no tratamento da hérnia inguinal, os cuidados pós-operatórios e a importância de uma musculatura saudável para evitar a recorrência da hérnia.
A hérnia inguinal é uma alteração na parede abdominal que ocorre na região da virilha. Nessa condição, um conteúdo, como gordura ou intestino, pode passar por um orifício ou falha na parede abdominal, causando complicações, como encarceramento ou estrangulamento. O tratamento adequado para a hérnia inguinal é a cirurgia, sendo possível utilizar diferentes técnicas.
Antigamente, as cirurgias eram feitas apenas com pontos, sem a colocação de tela. Com o tempo, a inclusão de telas cirúrgicas provou ser uma técnica eficaz para diminuir o risco de recorrência da hérnia.
As técnicas cirúrgicas podem ser realizadas de maneira aberta, com corte, ou minimamente invasivas, como a cirurgia por vídeo ou robótica. Estudos indicam que a colocação da tela de forma mais profunda, em técnicas minimamente invasivas, também contribui para uma menor taxa de recidiva.
É importante alerta que apenas a colocação da tela não é suficiente para prevenir que a hérnia volte. É fundamental que a musculatura e a aponeurose, onde os pontos são fixados, estejam saudáveis. Fatores como o tabagismo, diabetes descontrolada ou obesidade podem prejudicar o processo de cicatrização e aumentar o risco de recidiva.
Cada caso é único, e a escolha da melhor técnica depende do organismo de cada paciente e das características da hérnia. Um cirurgião geral ou do aparelho digestivo, bem treinado, pode fazer uma avaliação detalhada e, junto com o paciente, decidir qual é o procedimento mais adequado.
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