Sabemos que o fígado pode ser acometido por doenças como hepatites virais, doenças autoimunes e cirrose. E para saber o grau de comprometimento e determinar a melhor forma de tratamento, é necessária uma análise mais precisa do órgão por meio de uma biópsia hepática.
Falaremos mais sobre esse assunto neste artigo. Continue nos acompanhando para entender como funciona a biópsia hepática!
A biópsia hepática tem como objetivo analisar, por meio de um microscópio, as estruturas internas do fígado. Desta forma, é possível verificar a presença de cicatrizes ou inflamações provocadas pela cirrose.
Podemos dizer que esse é um exame complementar, que ajuda a diagnosticar possíveis alterações no fígado e tecidos hepáticos, sendo eficaz também no diagnóstico de hepatites virais do tipo B e C, avaliando o grau da doença para definir o melhor tratamento.
Conforme dissemos, a biópsia hepática é solicitada quando existem suspeitas de alterações no fígado, portanto, não é considerada como um simples exame de rotina e não faz parte da análise comum do sangue.
A biópsia também é necessária quando outros exames já foram realizados anteriormente e acusaram alguma anomalia no órgão, porém sem uma origem definida. Assim sendo, então, essa técnica ajuda os médicos a obterem um diagnóstico ainda mais preciso.
Existem dois tipos principais de biópsia hepática, sendo eles:
Basicamente, na biópsia hepática por punção é feita a coleta de fragmentos pequenos do fígado para que sejam encaminhados a um laboratório, onde serão avaliados pelo microscópio.
Para a realização desse procedimento, os médicos utilizam uma agulha especial e a introduzem na pele do paciente, até que alcance a região. É um procedimento que exige anestesia local ou sedação.
O aparelho de ultrassom é utilizado para localizar de maneira correta o órgão e guiar a agulha, que por ser oca leva consigo o fragmento.
Após todo esse processo, o paciente deve permanecer algumas horas em observação. Em seguida, é liberado para retornar para a casa, mas precisa estar atento a sinais de alarme como dor forte, fraqueza e sensação de desmaio, para evitar complicações.
Na biópsia cirúrgica, o cirurgião aproveita a realização de algum outro procedimento abdominal invasivo para um pequeno fragmento do órgão, proporcionando um material maior e melhor para o patologista avaliar. Outra vantagem é que o médico pode retirar um pedaço da parte mais alterada ou de algum nódulo visualizado diretamente e, com isso, diminuir a chance do exame ter um resultado errado.
Vale ressaltar que a biópsia, ou estudo anatomopatológico como é chamado, é o exame padrão para classificar o grau de fibrose do fígado, mas também auxilia em identificar a causa em casos de diagnóstico difícil ou duvidoso.
Se a biópsia por punção é realizada por agulhas e acaba expondo o paciente a um possível sangramento e desconforto, na avaliação da fibrose realizada por Fibroscan os incômodos são bem menores.
O Fibroscan é um equipamento muito parecido com o ultrassom, mas apresenta uma tecnologia bem moderna, permitindo analisar maiores detalhes do fígado. Com ele é possível dispensar a biópsia por punção em diversos casos, permitindo que os médicos entendam mais a fundo as alterações do fígado do paciente.
Com relação às vantagens, essa técnica possibilita que o diagnóstico de cirrose seja obtido sem que o paciente sinta muita dor ou precise ficar em observação. Não existe a necessidade de anestesia ou sedação, portanto, não é um exame invasivo e não oferece riscos de complicações, proporcionando um diagnóstico mais rápido e seguro.
Você já conhecia a biópsia hepática ou o fibroscam? Já precisou realizar o exame alguma vez? Qual a técnica utilizada?
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