Hemangiomas são tumores benignos do fígado, formados por vasos sanguíneos que se juntam de forma desorganizada.
Os hemangiomas hepáticos são mais comuns em mulheres jovens e segundo as estatísticas, acometem de 0,4 a 7% de toda população. Em cerca de 70% das vezes, eles podem ser múltiplos. O tamanho pode variar de alguns milímetros a vários centímetros, podendo ocupar todo o fígado e uma porção grande do abdômen. Hemangiomas gigantes são aqueles acima de 5cm de tamanho.
Hemangiomas nunca se transformam em câncer e de uma forma geral não sangram ou se rompem espontaneamente.
Os hemangiomas surgem durante a formação do embrião ainda na barriga da mãe, portanto, antes do nascimento.
Hemangiomas raramente apresentam sintomas. Pode haver dor abdominal, sensação de estômago cheio, náuseas e vômitos geralmente por hemangiomas gigantes localizados em posições especificas do fígado que apertam outros órgãos causando estes sintomas.
Em geral, médicos e pacientes associam os hemangiomas à má digestão, o que dificilmente pode ser provado.
Exames de imagens fornecem, com segurança, a comprovação diagnóstica.
Ultrassonografia é o exame inicial, e quando realizada com aparelho moderno e médico experiente é suficiente para comprovar o diagnóstico. Em casos duvidosos, tomográfica computadorizada ou, preferencialmente, ressonância magnética são os exames de escolha.
Apenas uma minoria de casos de pacientes extremamente sintomáticos necessita de tratamento.
Para o tratamento dos hemangiomas hepáticos sintomáticos a principal opção terapêutica é a ressecção cirúrgica. Transplante, ligadura da arterial, embolização, radioterapia e corticoterapia são descritos, mas empregados raramente.
A cirurgias deve ser realizada por equipe experiente e nestes casos, apresenta baixos índices de complicação e de mortalidade. Nos casos onde existe indicação de cirurgia, este procedimento cura a doença.
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