A Hepatologia é um ramo de medicina relacionado com o estudo, a prevenção, o diagnóstico e a gestão das doenças que afetam o fígado, a vesícula biliar, a árvore biliar e o pâncreas.
A prática clínica do hepatologista conta com um “arsenal” de exames complementares para auxiliar o diagnóstico de doenças e função do fígado. No entanto, convém ressaltar que exames, isoladamente, sem a correlação adequada com história clínica e exame físico, são pouco úteis.
Doenças comuns tratadas pelo hepatologista:
A cirrose hepática é o resultado de anos de agressões ao fígado, o que provoca a substituição do tecido hepático normal por nódulos e tecido fibroso. No fundo, a cirrose nada mais é do que a cicatrização do fígado. Onde deveria haver tecido funcionante, há apenas fibrose (cicatriz).
Na fase inicial, a ausência de sinais ou sintomas dificultam o diagnóstico precoce. Com a evolução da doença, há uma falência hepática progressiva que pode levar a consequências em outros órgãos.
Devido a um distúrbio dos compostos químicos presentes na bile, são formadas pedras no seu interior, conhecidas como “pedras na vesícula” ou Colelitíase. Pesquisas mostram que elas são causadas por uma combinação de fatores, incluindo química corporal herdada, peso corporal, mobilidade da vesícula biliar e talvez dieta.
A hepatite é uma inflamação no fígado que, dependendo do agente que a provoca, se pode curar apenas com repouso, requerer tratamentos prolongados, ou mesmo um transplante de fígado quando se desenvolvem complicações graves da cirrose como a falência hepática, ou o cancro no fígado, que podem levar à morte.
Existem diversos tipos de hepatite, mas os mais comuns no Brasil são as hepatites A, B e C que normalmente podem ser curadas com o medicamento adequado.
O acúmulo de gordura no fígado, tecnicamente chamado de esteatose hepática, é um problema bastante comum que pode ser causado por fatores de risco como obesidade, diabetes, colesterol alto e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
O câncer de vesícula biliar é uma doença relativamente rara. No entanto, se não for tratada, pode se espalhar das paredes internas da vesícula biliar para as camadas exteriores, e em seguida, para os ductos e outros órgãos.
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