É chamada de hepatectomia ou ressecção hepática a retirada parcial do fígado. Ela pode ser maior ou menor, sendo que quando são retirados três ou mais segmentos do órgão é chamada de maior e quando são retirados menos que três segmentos é chamada de hepatectomia menor ou ainda segmentectomia (um segmento) ou bisegmentectomia (2 segmentos). Pode ser realizada por via aberta por corte ou por via laparoscópica (por pequenas incisões com uma microcâmera).
A cirurgia é recomendada para tratamento de tumores primários de fígado e metástases hepáticas de outros tumores em casos selecionados (principalmente colo-retais e carcinóides).
Esta cirurgia só é realizada se o paciente estiver num bom estado de saúde geral e todo o tumor possa ser removido, de modo que reste uma parte saudável do fígado. Infelizmente, a maioria dos cânceres de fígado não pode ser completamente removida. Muitas vezes, o câncer já se disseminou e o tumor é muito grande, ou está em outras áreas do fígado.
No caso de pacientes com cirrose, a remoção até mesmo de uma pequena quantidade de tecido hepático nas bordas do tumor pode impedir que o fígado remanescente realize suas funções essenciais. Desse modo, os pacientes com cirrose só são elegíveis para a cirurgia se o tumor for pequeno, e puder ser mantida uma quantidade razoável da função hepática, que não comprometa a saúde do indivíduo.
No período pós-operatório imediato o paciente deve ficar na UTI, para monitorização de sangramentos e função hepática. Quando estável, retorna para o quarto. A dieta é iniciada por via oral no segundo ou terceiro dia após a cirurgia, se o intestino estiver funcionando. Após a remoção cirúrgica de parte do fígado (em um fígado normal até 75% pode ser retirado), ele começa a se regenerar em 48 horas e atinge tamanho próximo ao normal em 4-6 semanas. A função volta ao normal em 6-8 semanas.
Essa técnica promove melhores resultados estéticos, funcionais e reabilitação precoce, de acordo com estudos na área.
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