A cirurgia bariátrica, também conhecida como cirurgia da obesidade ou redução de estômago, reúne técnicas comprovadas destinadas ao tratamento da obesidade.
Para a realização da cirurgia bariátrica, o índice de massa corpórea (IMC) do paciente deve ser igual ou acima de 40. Aqueles com IMC acima de 35 podem ser candidatos a cirurgia a depender de doenças causadas pela obesidade (existem mais de 30 doenças reconhecidas como ligadas a obesidade. Pacientes diabéticos com IMC maior que 30 podem também se beneficiar da cirurgia. A cirurgia pode ser feita também por pessoas que apresentam um histórico de dificuldade para perda de peso, mesmo com exercícios, dietas e remédios.
Além do balão gástrico, que não é considerado cirúrgico, existem quatro tipos de cirurgias bariátricas, sendo eles:
O Bypass é um tipo de cirurgia invasiva, onde o médico retira uma grande parte do estômago, ligando o início do intestino à porção restante do estômago do paciente, para diminuir o espaço disponível e controlar o excesso de comida.
Quando é realizada, ao contrário do bypass gástrico, a gastrectomia vertical (ou cirurgia de sleeve), mantém a ligação natural do estômago ao intestino e remove apenas uma parte dele, para o tornar menor.
Este é um tipo de cirurgia que consiste na retirada do estômago e da maior parte do intestino delgado, onde ocorre a absorção de nutrientes. Assim, uma grande parte dos alimentos não é digerida ou absorvida.
Durante a cirurgia, o estômago é diminuído, grampeado e costurado e, se houver o rompimento desses grampos, pode ocorrer um vazamento (fístula) de secreção gástrica e alimento para dentro da barriga, se estendendo para a pele, levando a uma infecção.
A incidência desse tipo de complicação é muito pequena, menor que 1%. Os sinais diretos, caso isso ocorra, são:
Os riscos da cirurgia bariátrica estão ligados principalmente à quantidade e gravidade de doenças associadas à obesidade, sendo as principais complicações:
Normalmente essas complicações surgem ainda durante o período de internamento hospitalar e são rapidamente resolvidas pela equipe médica. No entanto, dependendo da gravidade dos sintomas, pode ser indicado ao paciente que ele faça uma nova operação para corrigir o problema.
Além disso, é comum que após a cirurgia bariátrica os pacientes apresentem complicações nutricionais como anemia, deficiência de ácido fólico, cálcio e vitamina B12, podendo ocorrer também desnutrição nos casos mais graves.
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