O fígado é o maior órgão do corpo humano, estando localizada na parte superior direita do abdômen. O fígado exerce inúmeras funções na regulação do organismo, na desintoxicação do sangue, na defesa contra infecções). O fígado exerce inúmeras funções na regulação do organismo, na desintoxicação do sangue, na defesa contra infecções do organismo, no depósito de produtos da digestão e energia e na produção de bile que auxiliará no processo digestivo.
É uma doença causada por diversas causas e que levam a uma alteração irreversível do formato e das funções do fígado. A maioria dos pacientes com cirrose sofrem de uma agressão prolongada que lentamente gera um processo de "fibrose" (cicatrização excessiva) do fígado. Esta cicatrização danifica a estrutura do fígado, bloqueando o fluxo de sangue e bile pelo órgão, transformando o "Fígado em pedra".
No Brasil e no mundo a causa mais frequente de cirrose é a hepatite pelo Vírus C. Em cerca de 10% dos portadores de cirrose uma causa específica não é encontrada. Outras causas e doenças que podem causar cirrose são:
As manifestações clínicas das hepatopatias (doenças do fígado) são diversas, variando de alterações laboratoriais isoladas e silenciosastes até uma falência hepática dramática e rapidamente progressiva. Esse espectro amplo reflete em parte um grande número de processos fisiopatológicos que podem lesar o fígado, e em parte a grande capacidade que de reserva do órgão possui de funcionar adequadamente mesmo quando parcialmente afetado por doenças. Isto se deve a propriedade única dos fígados normais de regenerar. Desta forma, o fígado retorna a forma, tamanho e função inicial após der acometido por um problema. A cirrose pode ser suspeitada quando há achados clínicos ou laboratoriais pode dar pistas levar a suspeita desugerindo insuficiência hepatocíticacirrose. Esses sinais e sintomas podem inicialmente ser sutis como fadiga ou hipoalbuminemia ou desde o princípio apresentar com quadro de doença graveseveros como hemorragia por varizes do esôfago. De qualquer modo, a evidência de insuficiência hepatocítica requer atitude imediata pelos benefícios potenciais do tratamento e pelo prognóstico reservado da cirrose estabelecida. Consequentemente, a investigação etiológica deve ocorrer junto com proceder paralela ao tratamento, pois o diagnóstico não é encontrado em mais de 30% dos casos.
Estima-se que aproximadamente 40% dos pacientes com cirrose não apresentam sintomas na fase inicial já que o fígado é um órgão grande com enorme capacidade de regeneração e adaptação. O diagnóstico precoce das doenças que levam à cirrose permite o tratamento, a cura ou o controle das mesmas. A progressão para cirrose é lentificada ou interrompida. Caso não ocorra diagnóstico precoce e naqueles com cirrose seja confirmada o fígado perde gradualmente sua capacidade de regeneração, levando, ocorre um atraso dão aparecimento de sintomas.
Podem ocorrer também manifestações causadas por alterações dos hormônios produzidos ou processados no fígado:
Em fases mais avançadas pode haver alterações relacionadas à circulação do sangue no fígado e trabalho alterado das células do fígado:
Lembre-se: A cirrose não é câncer, mas é o maior fator de risco para o aparecimento do câncer primário do fígado, o hepatocarcinoma. Hepatites virais também predispõem o aparecimento de carcinoma hepatocelular. Algumas doenças podem causar cirrose e câncer dos ductos biliares, o colangiocarcinoma. Todo portador de cirrose deve fazer exames frequentes para diagnóstico precoce de câncer do fígado.
Suspeita de um médico experiente é de fundamental importância para o diagnóstico. O relato dos sintomas e o exame dos pacientes se associam a alguns exames de sangue e de imagem.
Os exames de sangue servirão para verificar a saúde como um todo dos pacientes, bem como testar o funcionamento fígado, dos rins e verificar se há obstrução da bile.
A ultrassonografia pode demonstrar alteração na forma do fígado, presença e sinais de complicações da cirrose. Serve também para localizar porções do fígado que sejam suspeitas para diagnóstico de hepatocarcinoma.
O diagnóstico só pode ser confirmado após análise de um pedaço pequeno (chamado fragmento) do fígado doente no microscópio. Na prática, o fragmento é obtido com o uso de agulha através da pele, procedimento chamado de biópsia hepática. A biópsia pode ser realizada em clínicas ou ambulatórios não necessitando internação. Na maioria das vezes é realizada com sedação e anestésico local, o paciente é observado por algumas horas e liberado em seguida para casa.
O tratamento da doença e do fator causal que causa a cirrose pode ser capaz de manter o fígado funcionando sem sinais das doenças. Mudanças de hábito também podem ajudar na preservação da funação do fígado (parar toda ingestão de bebidas alcoólicas). As complicações mais comuns da cirrose devem ser investigadas, prevenidas e tratadas com a utilização de remédios, nutrição apropriada, e tratamento por endoscopia. Recomenda-se que o paciente seja acompanhado por um especialista no assunto.
O único tratamento definitivo para a cirrose hepática é o transplante de fígado, onde o fígado cirrótico é substituído (por um fígado inteiro ou parte dele, no caso de transplante intervivos). Existe uma carência mundial de fígados para transplante de forma que existem regras e regulamentação rígida e específica de como se registrar para um transplante e quem adquire prioridade para recebimento em cada situação específica. Para determinar se o paciente é candidato e se beneficiará com um transplante de fígado o mesmo deverá ser avaliado por vários profissionais (médicos, enfermeiros, cirurgiões, anestesistas, nutricionistas e assistentes sociais) de uma equipe transplantadora cadastrada no Ministério da Saúde, informe-se com a equipe Hepatogastro de como proceder.
Confira também, nosso vídeo sobre o tema:
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