A doença celíaca é uma condição autoimune que vai muito além dos sintomas intestinais. Em adultos, ela pode se manifestar com sinais dermatológicos, neurológicos e até emocionais, o que dificulta o diagnóstico. Conhecer essas manifestações é essencial para um tratamento eficaz. Entenda mais sobre esse assunto!
A doença celíaca é uma condição autoimune em que o organismo reage ao glúten, proteína presente no trigo, centeio e cevada, provocando inflamação no intestino delgado.
Embora geralmente associada a sintomas digestivos, em adultos os sinais muitas vezes são extraintestinais, dificultando o diagnóstico precoce.
Estima-se que a doença afete cerca de 1% da população mundial, embora muitos casos permaneçam subnotificados. Quando não identificada a tempo, pode levar a complicações graves, como osteoporose, infertilidade e até linfoma intestinal.
Neste artigo, abordaremos os sintomas digestivos e extraintestinais mais comuns em adultos, os desafios no diagnóstico tardio da doença celíaca e a importância da dieta sem glúten para controle e qualidade de vida. Leia até o final e saiba mais!
Nos adultos, os sinais clássicos da doença celíaca, como diarreia e dor abdominal, nem sempre estão presentes. Em muitos casos, os sintomas se manifestam fora do trato gastrointestinal, o que dificulta o diagnóstico e confunde os profissionais de saúde.
A manifestação da doença pode variar bastante de pessoa para pessoa. Por isso, é essencial que o profissional de saúde considere a possibilidade de doença celíaca mesmo na ausência de sintomas clássicos.
Quanto antes for feito o diagnóstico, maiores as chances de reversão dos danos causados ao intestino e melhora na qualidade de vida.
O diagnóstico da doença celíaca em adultos costuma ser mais desafiador do que em crianças, pois os sintomas são mais variados e, muitas vezes, vagos. Isso contribui para que muitos pacientes passem anos sem saber a causa de seus sintomas.
O diagnóstico definitivo costuma envolver exames de sangue específicos, como a dosagem de anticorpos antitransglutaminase, e, quando necessário, biópsia do intestino delgado.
No entanto, esses exames devem ser realizados enquanto o paciente ainda consome glúten, para garantir a precisão dos resultados.
Muitos adultos só são diagnosticados após anos, o que pode levar a complicações graves e crônicas. Por isso, é fundamental considerar a doença celíaca como hipótese diagnóstica em pacientes com queixas sistêmicas recorrentes e sem causa definida.
Uma vez diagnosticada a doença celíaca, o único tratamento eficaz é a exclusão total do glúten da alimentação. Isso permite a regeneração da mucosa intestinal e alívio dos sintomas, além de prevenir complicações de longo prazo.
Além disso, a adaptação pode ter impactos emocionais e sociais. Muitos pacientes relatam dificuldade em encontrar alimentos seguros fora de casa, o que pode gerar isolamento e ansiedade.
Com o tempo, a adesão correta à dieta leva à melhora dos sintomas e à recuperação da saúde intestinal. Em geral, os pacientes relatam aumento na disposição, regularização do trânsito intestinal e recuperação de peso.
O suporte médico e nutricional contínuo é essencial para garantir uma boa adesão à dieta e prevenir deficiências nutricionais.
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