A lesão que se desenvolve e acomete a parede interna da vesícula biliar, sendo o resultado de processos inflamatórios ou alterações nas camadas da parede, pode ser chamada de pólipo na vesícula.
Mas afinal, essa condição apresenta gravidade? Falaremos sobre esse assunto no post de hoje. Acompanhe a seguir e saiba também como funciona o tratamento!
Podemos dizer que, após o seu desenvolvimento, o pólipo na vesícula não apresenta sintomas específicos.
Ainda assim, é possível que alguns indivíduos sintam desconforto na parte superior direita do abdômen, náuseas e vômito, sinalizando a presença do pólipo, sobretudo quando associado ao cálculo na vesícula.
Conforme dissemos, na maioria dos casos não existem sintomas totalmente perceptíveis. Por isso, o diagnóstico de pólipo na vesícula é obtido, muitas vezes, através de exames que avaliam melhor a região, como a ultrassonografia do abdômen, que ajuda a identificar o problema. Geralmente é um achado acidental quando se investiga alguma outra causa de dor ou em exames de rotina.
Outro tipo de exame que pode auxiliar no diagnóstico é a ultrassonografia com Doppler, para a avaliação do fluxo de sangue do pólipo, e a ultrassonografia endoscópica e ressonância magnética, estes últimos menos utilizados, porém fundamentais em alguns casos para excluir outras doenças.
Também é rara a solicitação de biópsia, uma vez que esse tipo de procedimento pode interferir e gerar complicações. Caso exista dúvidas e realização de estudo do pólipo pelo patologista, é necessária a retirada de toda a vesícula, através da colecistectomia.
Aproximadamente 95% dos casos de pólipo de vesícula são de origem benigna, sendo classificados como adenomas ou pseudopólios de colesterol. Quando a lesão possui menos de 10 mm, ela pode apenas ser acompanhada pela equipe médica até que alcance uma estabilidade.
É importante lembrar que a maioria dos casos de pólipos é benigna, porém, existem fatores de risco que de alguma maneira aumentam as chances de malignidade, indicando adenocarcinoma (câncer de vesícula). Entre esses fatores, estão:
Antes de iniciar o tratamento, são realizados alguns exames detalhados. Se o pólipo possui menos de 0,5 cm e não apresenta sintomas ou relação com cálculo na vesícula, os médicos podem indicar apenas o acompanhamento clínico e exames laboratoriais.
Após avaliação médica, pode ocorrer o aumento do pólipo de forma progressiva, com a presença de sintomas e fatores associados a patologias como a obesidade ou a presença de cálculos. Desta forma, então, é indicada a cirurgia para a remoção da vesícula biliar.
A cirurgia é conhecida como colecistectomia, sendo realizada através da técnica laparoscópica ou robótica. Em geral, o procedimento é feito quando o pólipo possui algum fator de risco.
O principal objetivo do tratamento cirúrgico é justamente evitar que um pólipo maligno cresça e se torne invasivo.
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