O Pólipo na Vesícula Biliar é um achado frequente em exames de imagem, ou em ultrassom de rotina, muitas vezes feitos em pacientes assintomáticos ou com sintomas vagos.
No post de hoje iremos esclarecer o que caracteriza um Pólipo na Vesícula de risco e quais são os tratamentos adequados. Continue acompanhando para saber mais sobre o Pólipo.
O Pólipo na Vesícula Biliar é uma lesão aderida à parede, sem sombra acústica posterior e que não se mexe, causada muitas vezes pelo acúmulo de colesterol na parede da Vesícula, podendo ser benigno ou maligno.
O Pólipo pode ser descoberto através de exames de imagem ou ultrassom de rotina, feitos muitas vezes em pessoas que são assintomáticas ou que apresentam sintomas vagos, como distensão abdominal, desconforto, a partir daí a gente precisa identificar se esse é um Pólipo de risco ou não.
O primeiro fator para a diferenciação, é a dimensão do Pólipo, um Pólipo maior que 10 milímetros, de 1 centímetro, e que tenha cálculo associado, é considerado como de alto risco, esse Pólipo pode ser um tumor em fase precoce, ou até mesmo uma lesão pré-maligna. Os fatores de risco, como uma doença inflamatória da via Biliar ou uma doença genética na via Biliar, também são considerados fatores para a diferenciação.
No caso de Pólipos pequenos, em pacientes realmente assintomáticos, sem cálculos e sem os fatores de risco já citados, é recomendado o acompanhamento com ultrassom de rotina, ou até mesmo algum exame mais específico, como a ressonância e a ecoendoscopia, feitos inicialmente a cada 6 meses, depois um ano, e se esse Pólipo não apresentar crescimento, a gente vai só acompanhando, mas caso o Pólipo apresente um crescimento, ou se tiver um fator de risco, aí sim a gente vai indicar a cirurgia para biópsia, que é a colecistectomia, retirada da Vesícula.
Caso a lesão já nos exames iniciais apresente um sinal sugestivo de uma neoplasia, uma inflamação da parede da Vesícula ou inflamação importante, eventualmente a gente vai fazer alguns exames antes, para então indicar uma cirurgia, que às vezes pode ser maior.
Em um pólipo menor, a gente realiza a colecistectomia, faz o congelamento no intra-operatório, vê se tem algum sinal de malignidade e se não tiver, ou for uma lesão em estágio precoce, muitas vezes a própria cirurgia de retirada da Vesícula resolve o quadro.
Já em uma lesão muito suspeita, a gente já entra para fazer uma cirurgia oncológica, onde é retirada a vesícula, um segmento do fígado e até mesmo retirar os linfonodos próximos à Vesícula Biliar.
Então, se você tem dúvidas, se você conhece alguém que tem um exame alterado, ou se o seu exame está alterado, é muito importante passar com um especialista, para fazer o acompanhamento de maneira adequada, e não deixar passar a oportunidade para fazer o tratamento adequado dessa lesão.
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