A situação especial na fila do transplante de fígado costuma ser muito mal interpretada pelo paciente, familiares e pelas outras pessoas que estão na fila.
A organização funciona através do MELD, que é aquele cálculo onde a gente avalia a função do fígado.
O paciente que tem uma função pior e consequentemente o cálculo do MELD maior, ele está mais à frente. Já os pacientes que têm uma função melhor, estariam mais atrás.
Existem algumas situações que o paciente desenvolve complicações da cirrose, doença do fígado, barriga d’água (conhecida como ascite), ou confusão mental causada pela disfunção do fígado. Nesses casos, o MELD não muda e continua baixo, o que pode impedir do paciente entrar na fila do transplante.
Nessas situações, o paciente bastante risco de mortalidade, mas os exames não conseguem mostrar. Isso foi observado quando os pacientes tinham tumor no fígado, podíamos ser tratados com o transplante, mas ele não tinha um MELD pra entrar na fila.
A partir do estudo, desenvolveu-se o critério de situação especial, que consiste em solicitar à Secretaria Nacional de Transplante, pontos especiais para que o paciente possa realizar o transplante e evitar o risco de mortalidade.
Após a Secretaria Nacional de Transplante aprovar a solicitação do paciente, é condido inicialmente MELD 20, e depois de algum tempo, o MELD sobe podendo chegar a 29 pontos em 6 meses. Através desse sistema, o paciente consegue chegar a frente na fila do transplante.
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Não, porque ele corre mais risco de mortalidade do que os outros pacientes. Então é um benefício? Também não. Não é nada além do que ser justo com o paciente e dar um tratamento igual aos outros.
Os outros pacientes ganham pontos por conta da função do fígado, já esses pacientes ganham por conta do risco de mortalidade.
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