Doença inflamatória intestinal (DII) está relacionada a uma série de condições que envolvem inflamação do sistema digestivo, especialmente o intestino. Esta é a parte do corpo envolvida na digestão de alimentos, absorção de nutrientes e água e, por fim, na eliminação dos resíduos (conhecidos como fezes). Saiba mais sobre essa afecção em nosso post, confira!
Nas formas mais leves, a pessoa pode sentir dores abdominais e alteração do hábito intestinal como diarreia ou constipação. Nas formas mais graves, dores intensas, sangramentos retais, perda de peso repentina, cansaço ou fraqueza, aftas etc.
Não há uma explicação única para o desenvolvimento da DII. Uma das teorias mais aceitas diz que um processo possivelmente viral, bacteriano ou alérgico inicialmente inflama o intestino delgado ou grosso e, dependendo de predisposição genética, resulta no desenvolvimento de anticorpos que cronicamente “atacam” o intestino, levando à inflamação. Aproximadamente 10% dos pacientes com DII têm um familiar próximo (pai, filho, irmão) com a doença.
O diagnóstico começa pela história clínica e pelo exame médico, sendo complementado por outros exames, nos quais se podem incluir análises laboratoriais ao sangue e fezes, estudos radiológicos e exames endoscópicos que permitem recolher amostras de tecido para estudo mais detalhado.
É importante estudar todo o tubo digestivo de modo a avaliar a extensão e gravidade do quadro clínico. Uma vez que os sintomas da doença inflamatória intestinal são idênticos aos presentes noutras condições, é essencial que este diagnóstico seja rigoroso de modo a se optar pelo tratamento mais adequado.
O tratamento pode ser médico e/ou cirúrgico, dependendo do tipo de doença e da sua extensão. Esse tratamento deve ajudar a aliviar os sintomas e estimular a cicatrização das lesões intestinais. De um modo geral, esse tratamento evolui por etapas progressivas até se conseguir a resposta desejada.
Interessa, igualmente, conseguir interromper as crises inflamatórias e prevenir futuras recaídas, o que é atualmente mais viável através das novas terapêuticas biológicas e imunomoduladoras. O controle da inflamação permite, não apenas um importante alívio sintomático, como reduz a necessidade de cirurgia, de uso de medicamentos mais agressivos e de internamentos.
Confira também, nosso vídeo sobre o tema:
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