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Como tratar gordura no fígado e evitar complicações

Atualizado em: 18/06/2025
Por Equipe médica Hepatogastro
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A esteatose hepática é silenciosa, mas pode trazer consequências se negligenciada. Com hábitos saudáveis e orientação médica, é possível reverter o quadro e proteger o fígado. Conheça os riscos da gordura no fígado, as mudanças necessárias no estilo de vida e como evitar complicações graves. Entenda mais sobre esse assunto!

Ilustração do corpo humano com destaque em vermelho para o fígado, evidenciando sua localização no abdômen.

A gordura no fígado, conhecida como esteatose hepática, é uma condição cada vez mais comum, especialmente entre pessoas com sobrepeso, diabetes tipo 2 ou hábitos alimentares inadequados. 

Muitas vezes assintomática, ela pode evoluir para quadros mais graves como hepatite gordurosa, cirrose e até câncer hepático, se não tratada adequadamente. 

Estima-se que cerca de 25% da população mundial tenha algum grau de esteatose, o que torna o tema relevante para saúde pública. 

Neste artigo, abordaremos o que é a esteatose hepática e quais os riscos à saúde, mudanças no estilo de vida como alimentação, atividade física e controle do peso e o acompanhamento médico e prevenção de complicações hepáticas. Leia até o final e saiba mais!

O que é a esteatose hepática e quais os riscos à saúde

A esteatose hepática, popularmente chamada de gordura no fígado, é o acúmulo anormal de gordura nas células do fígado. 

Existem duas formas principais: a alcoólica, associada ao consumo excessivo de álcool, e a não alcoólica, relacionada a fatores como obesidade, sedentarismo, diabetes e colesterol alto.

Na maioria dos casos, a esteatose é assintomática e descoberta em exames de rotina, como ultrassonografia ou análises laboratoriais. No entanto, se não tratada, pode evoluir para condições mais graves, como:

  • Esteato-hepatite não alcoólica (inflamação do fígado)
  • Fibrose hepática (formação de cicatrizes no tecido hepático)
  • Cirrose (dano irreversível ao fígado)
  • Câncer de fígado

Os principais fatores de risco incluem:

  • Alimentação rica em gorduras e açúcares
  • Excesso de peso, especialmente gordura abdominal
  • Resistência à insulina ou diabetes tipo 2
  • Consumo de álcool (mesmo em pequenas quantidades em alguns casos)

A boa notícia é que, quando diagnosticada precocemente, a esteatose hepática pode ser reversível com mudanças no estilo de vida. 

A conscientização sobre os riscos e a adoção de hábitos saudáveis são essenciais para evitar a progressão da doença e preservar a função do fígado.

Mudanças no estilo de vida: alimentação, atividade física e controle do peso

O tratamento da gordura no fígado baseia-se principalmente na mudança do estilo de vida. Não existem medicamentos específicos aprovados para esteatose hepática não alcoólica, por isso, os hábitos diários têm papel fundamental na reversão do quadro.

As principais medidas incluem:

  • Adotar uma alimentação equilibrada, com foco em vegetais, frutas, grãos integrais, leguminosas e proteínas magras
  • Reduzir o consumo de açúcares refinados, bebidas alcoólicas e alimentos ultraprocessados
  • Evitar frituras, embutidos e produtos com gordura trans

A perda de peso é o fator mais importante. Estudos mostram que perder entre 5% e 10% do peso corporal pode reduzir significativamente a gordura no fígado e até reverter inflamações hepáticas.

A prática regular de atividade física também é essencial:

  • Caminhadas, ciclismo ou natação por pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana
  • Exercícios de força (musculação ou pilates) para melhorar a sensibilidade à insulina

Além disso, controlar doenças associadas, como diabetes, hipertensão e dislipidemia, também contribui para a saúde hepática. 

Mudanças simples e consistentes têm grande impacto na evolução da esteatose. Por isso, adotar um estilo de vida saudável é a melhor forma de tratamento e prevenção.

Acompanhamento médico e prevenção de complicações hepáticas

O acompanhamento médico é essencial no tratamento da gordura no fígado, principalmente para diagnosticar, monitorar a evolução da doença e prevenir complicações mais graves. 

Mesmo que o paciente esteja sem sintomas, é fundamental realizar consultas regulares e exames específicos.

O médico pode solicitar:

  • Exames de sangue para avaliar as enzimas hepáticas (TGO, TGP, GGT)
  • Ultrassonografia abdominal para medir o grau de gordura no fígado
  • Fibroscan ou biópsia hepática em casos mais avançados

Além disso, o controle de doenças associadas deve ser rigoroso. Manter glicemia, colesterol e pressão arterial em níveis adequados reduz o risco de progressão da esteatose para quadros como fibrose e cirrose.

Durante o acompanhamento, o profissional pode:

  • Ajustar medicações que impactam a função hepática
  • Orientar sobre suplementação ou dieta personalizada
  • Avaliar sinais de avanço da doença, como aumento do fígado ou icterícia

Em alguns casos, o paciente poderá ser encaminhado a um gastroenterologista ou hepatologista, especialista em doenças do fígado, para uma investigação mais aprofundada.

O diagnóstico precoce e o acompanhamento contínuo são fundamentais para evitar complicações. A gordura no fígado pode ser controlada e revertida, desde que haja comprometimento com o tratamento e monitoramento adequado da saúde hepática.

Saiba mais: Como tratar gordura no fígado?

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