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Hepatite B é grave? Existem chances de cura? 

Por Dr. Marcos Paulo Gouveia de Oliveira16/11/2022
Tempo de leitura: 3 minutos
Por Dr. Marcos Paulo Gouveia de Oliveira
16/11/22
Sumário

Sabemos que existem diferentes tipos de hepatites que acometem o organismo, sendo um deles a hepatite B, um processo inflamatório que se desenvolve no fígado e necessita de alguns cuidados para evitar uma evolução. 

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Preparamos esse artigo para explicar um pouco melhor sobre essa condição e você vai saber se existem chances de cura. Continue nos acompanhando!

Principais fatores que levam à Hepatite B 

Podemos dizer que uma das causas da hepatite B é um agente patógeno, isto é, um vírus que recebe o nome de VHB (Vírus de Hepatite B). Esse tipo de vírus se desenvolve nas células que compõem os tecidos do fígado, agredindo e prejudicando seu funcionamento.

Também pode acontecer de o próprio organismo agir na tentativa de evitar a infecção e com isso causar danos ao fígado. Geralmente isso acontece quando o sistema imunológico começa a entrar em ação, provocando algumas agressões hepáticas.

Outro fator a destacar é que esse vírus pode, também, favorecer quadros de Hepatite D, doença considerada grave e contraída somente por indivíduos que já possuem o vírus VHB, principalmente quando entram em contato com sangue infectado.

Classificação da hepatite B 

A hepatite B é classificada de diferentes formas, dependendo da maneira que se manifesta no organismo. Existem alguns quadros de hepatite B aguda, outros de hepatite B crônica e por último hepatite B fulminante, que é mais rara de acontecer mas pode ser fatal.

Geralmente, o vírus permanece incubado por até 4 meses e consegue sobreviver fora do corpo humano, se mantendo ativo por muitos dias.

Como acontece a transmissão da Hepatite B?

A contaminação pode ocorrer entre os indivíduos através do contato com fluidos corporais, por meio de saliva, sêmen ou secreção vaginal de quem já é portador da doença. Além dos objetos compartilhados que também tiveram contato com os mesmos fluidos.

Assim sendo, em outras palavras, a hepatite B é transmitida por relações sexuais desprotegidas, que a classifica como Doença Sexualmente Transmissível (DST). Vale ressaltar que o vírus apresenta uma concentração em secreções genitais.

Além disso, a doença também pode ser transmitida da mãe para o bebê, na fase da gravidez, durante o parto ou até mesmo após ele. Por isso, é importante investigar a doença durante o pré natal. Outras formas de transmissão que podemos destacar são: 

  • Uso de drogas injetáveis;
  • Compartilhamento de objetos de uso pessoal, com secreções corporais;
  • Transfusões de sangue sem protocolos sanitários;
  • Compartilhamento de alicates ou lâminas de barbear;
  • Outros objetos que tenham contato com sangue contaminado.

É possível curar a hepatite B? 

Em boa parte dos casos de hepatite B, o organismo pode, por conta própria, combater a infecção. Isso se deve ao fato de que o sistema imunológico consegue desenvolver uma defesa para combater a doença.

Então, a doença pode ser curada de maneira espontânea e muitas vezes não é necessário realizar um tratamento. É indicado ao paciente somente alguns cuidados com a alimentação, que sejam evitadas bebidas alcoólicas, que não faça muito esforço e beba bastante água.

Ainda assim, alguns pacientes podem continuar com o vírus no corpo, que evolui e se torna um quadro de hepatite B crônica, durando por mais de seis meses. Neste caso, o indivíduo corre o risco de lesões graves no fígado, como a cirrose hepática.  

Por isso, é importante buscar ajuda médica quando notar algum sintoma da doença, para uma avaliação precisa e a indicação do tratamento adequado. No Brasil, existem doses da vacina que continuam sendo uma das principais formas de prevenir o vírus.

Sua dúvida foi esclarecida? Gostaria de saber mais sobre a hepatite B? Deixe um comentário abaixo!

Dr. Marcos Paulo Gouveia de Oliveira | Hepatogastro

Dr. Marcos Paulo Gouveia de Oliveira

CRM: 174843 | RQE : 94248 - Cirurgia do aparelho digestivo
O Dr. Marcos Gouveia tem foco em Cirurgia Bariátrica e Metabólica, além de procedimentos minimamente invasivos do estômago, intestino e de hérnias da parede abdominal.
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Última atualização: 02/05/2024 às 15:04
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